Doença coronariana: rosuvastatina e atorvastatina retardam progressão da aterosclerose coronariana de maneira semelhante, publicado pelo NEJM
Estudo publicado pelo The New England Journal of Medicine (NEJM) mostrou que o uso de altas doses de rosuvastatina ou de atorvastatina resultou em regressão significativa da aterosclerose1 coronariana, independente dos níveis de LDL colesterol2 e de HDL colesterol3 obtidos com a rosuvastatina.
Ultrassonografia4 intravascular5 foi realizada em 1.039 pacientes com doença coronariana6, no início do estudo e após 104 semanas de tratamento com atorvastatina, 80 mg por dia, ou com rosuvastatina, 40 mg por dia. O objetivo foi comparar o efeito destes dois regimes intensivos de uso de estatinas sobre a progressão da aterosclerose1 coronariana, bem como avaliar sua segurança e efeitos colaterais7.
Após 104 semanas de tratamento, o grupo rosuvastatina apresentou níveis mais baixos de LDL colesterol2 do que o grupo da atorvastatina (P <0,001) e níveis mais elevados de HDL colesterol3 (P = 0,01). Ambos os agentes induziram a regressão do ateroma na maioria dos pacientes: 63,2% com atorvastatina e 68,5% com rosuvastatina para o volume percentual da placa8 de ateroma (P = 0,07) e 64,7% e 71,3%, respectivamente, para o volume total do ateroma (P = 0,02). Ambos os agentes tiveram aceitáveis perfis de efeitos colaterais7, com uma baixa incidência9 de alterações laboratoriais e de eventos cardiovasculares.
O uso de altas doses de rosuvastatina ou de atorvastatina resultou em regressão significativa da aterosclerose1 coronariana. Grau semelhante de regressão foi observado nos dois grupos de tratamento, independente dos níveis de LDL colesterol2 e de HDL colesterol3 obtidos com a rosuvastatina.
Fonte: NEJM, de 15 de novembro de 2011