FDA aprovou o Ixempra para pacientes com câncer de mama avançado
O Food and Drug Administration (FDA) aprovou o Ixempra (ixabepilona), uma nova terapia para o tratamento do câncer1, da Bristol-Myers Squibb, para ser usada em pacientes com câncer1 de mama2 em estágio avançado ou com metástases3 que não respondem mais ao tratamento com as antraciclinas (doxorrubicina ou epirrubicina) e aos taxanes (paclitaxel ou docetaxel).
De acordo com a Sociedade Americana do Câncer1, cerca de 180.000 novos casos de câncer1 de mama2 são diagnosticados a cada ano. O câncer1 de mama2 metastático é o estágio mais avançado deste tipo de tumor4 e tem potencial para se espalhar para todo o organismo.
O Ixempra (ixabepilona) é um fármaco5 injetável para ser utilizado como monoterapia ou em combinação com outros medicamentos, como o Xeloda (capecitabina) - da Roche.
Estudo apresentado no encontro da “American Society of Clinical Oncology”, em Chicago, demonstrou que a combinação de ixabepilona e capecitabina (quimioterapia6 que atrasa o crescimento do tumor4) prolongou a sobrevivência7 livre de progressão da doença por cerca de 6 meses, em comparação com os 4 meses em pacientes que receberam somente capecitabina. Esta investigação envolveu 752 mulheres com câncer1 de mama2 metastático que deixaram de responder a outras terapias.
O novo fármaco5 pertence à família das epotilonas, que bloqueiam o crescimento do tumor4 ao ligar-se a uma proteína denominada tubulina, necessária para a divisão celular.
O FDA concedeu revisão prioritária à ixabepilona em junho de 2007, reduzindo o processo de aprovação para seis meses, em vez de dez, devido ao seu potencial para tratar necessidades médicas ainda não atendidas.
Os efeitos colaterais8 da nova medicação incluíram neuropatia periférica9, supressão medular, constipação10, náuseas11, vômitos12, dores musculares e articulares, fadiga13 e fraqueza. Mulheres que usam Ixempra devem evitar medicamentos que inibem a CYP3A4, uma das enzimas que metabolizam o Ixempra.
Fonte: FDA