Nova abordagem permite avaliação não invasiva da homeostase normal e prejudicada do ferro no cérebro
A regulação estrita do ferro é essencial para o funcionamento normal do cérebro1. A homeostase do ferro, determinada pelo meio de compostos de ferro disponíveis, é prejudicada no envelhecimento, nas doenças neurodegenerativas e no câncer2.
No entanto, a avaliação não invasiva de diferentes ambientes moleculares de ferro que implicam a homeostase do ferro no tecido3 cerebral continua a ser um desafio.
Neste estudo, publicado na revista Nature Communications, pesquisadores apresentam uma tecnologia de ressonância magnética4 sensível à homeostase do ferro do cérebro1 vivo (a relaxividade r1-r2*).
In vitro, a abordagem de ressonância magnética4 revela as propriedades paramagnéticas distintas da ferritina, transferrina e íons5 de ferro ferroso.
No cérebro1 humano in vivo, validou-se a abordagem contra a quantificação ex vivo de compostos de ferro e a expressão gênica.
Essa abordagem varia de acordo com a capacidade de mobilização de ferro nas regiões cerebrais e no envelhecimento. Revela a homeostase do ferro dos tumores cerebrais e aumenta a distinção entre tecido3 tumoral e tecido3 não patológico sem agentes de contraste.
Portanto, essa abordagem pode permitir pesquisas e diagnósticos não invasivos da homeostase do ferro em cérebros humanos vivos.
Veja também sobre "Metabolismo6 do ferro", "Níveis alterados de ferritina" e "Envelhecimento cerebral normal ou patológico".
Fonte: Nature Communications, publicação em 12 de setembro de 2023.