Sobrevida ao câncer de ovário dobra em 30 anos, segundo dados do Cancer Research UK
A sobrevida1 ao câncer2 de ovário3 dobrou em 30 anos, segundo informações do Cancer2 Research UK. Os cinco anos de sobrevida1 após diagnóstico4 de tumor5 de ovário3 em estágio precoce passou de 21%, na década de 70, para 41% hoje em dia.
O câncer2 de ovário3 se desenvolve sem sintomas6 evidentes para a maioria das mulheres acometidas pela patologia7 e só é descoberto em estágios avançados, quando já se espalhou pelo organismo.
O Dr. James Brenton, do Cancer2 Research UK’s Cambridge Research Institut, atribui o aumento da sobrevida1 à melhoria do tratamento, com a centralização da cirurgia para o câncer2 de ovário3 e o acesso universal à quimioterapia8, principalmente quando o diagnóstico4 é precoce. Ainda persiste o desafio de melhorar a sobrevida1 das mulheres cujo diagnóstico4 é tardio.
Baseado nos dados do East of England Cancer2 Registry (ECRIC), as taxas de sobrevivência9 para mulheres com diagnóstico4 de câncer2 de ovário3 no estágio III – a maioria (45%) das mulheres – ainda estão em apenas 20% de sobrevida1 em cinco anos. E isto cai para 6% para aquelas com o diagnóstico4 feito no estágio IV da doença.
Em 1980 foi descoberta uma nova droga para tratar este tumor5: a carboplatina. Hoje ela é considerada o padrão ouro para o tratamento e oferece novas opções para manipulação das recorrências10 da doença.
O Cancer2 Research UK está realizando um ensaio clínico para rastreamento do câncer2 de ovário3 com a participação de mais de 200 mil mulheres, as quais estão fazendo ultrassonografia11 e testes sanguíneos para avaliar se estes exames podem ajudar no diagnóstico4 precoce do tumor5 de ovário3 e salvar mais vidas. Os resultados iniciais são promissores e os achados finais são esperados para 2015.
Os pesquisadores britânicos estão tentando desenvolver novos tratamentos como os inibidores da PARP (poli adenosina-difosfato-ribose polimerase), uma nova classe de medicamentos utilizada para o tratamento do câncer2 de mama12, que apresentou efeitos antitumorais nos cânceres de ovário3, próstata13 e mama12 que apresentavam positividade para as mutações BRCA1 e BRCA2.
Fonte: Cancer2 Research UK – Press Release de 9 de março de 2011