Pandemia de Influenza A (H1N1): OMS muda o nível de alerta 5 para o nível 6
A Organização Mundial da Saúde1 (OMS) informou a alteração do nível de Emergência2 de saúde1 pública de importância internacional relativo à Gripe3 A (H1N1) de nível 5 para nível 6.
Esta mudança significa que na divisão do mundo em seis regiões administrativas, feita pela OMS, o nível 5 caracteriza a propagação do vírus4 de pessoa a pessoa em, no mínimo, dois países de uma mesma região da OMS. Já o nível 6, acontece quando a propagação do vírus4 de pessoa a pessoa passa a ocorrer em, no mínimo, um país de uma outra região. Ou seja, pandemia5 é uma epidemia que se alastrou para pelo menos duas regiões administrativas distintas designadas pela OMS.
Segundo a OMS, até o momento 76 países têm casos oficialmente relatados com um total de 35.928 casos da doença, incluindo 163 mortes. O novo nível de alerta não significa maior gravidade dos casos. A letalidade da doença é considerada baixa pela OMS.
No Brasil temos 54 casos diagnosticados. Destes, 40 são casos importados de outros países e não ocorreram mortes. Segundo informações do Ministério da Saúde1, a transmissão permanece limitada e sem sustentabilidade. Por isso, a mudança no nível de alerta não muda em nada os procedimentos que o governo brasileiro adotou para a intensa vigilância, a rapidez no diagnóstico6 e no tratamento da doença. O sistema de saúde1 continua monitorando aqueles que tiveram contato direto com pessoas contaminadas pelo vírus4.
Todas as pessoas que apresentarem sintomas7 compatíveis com a doença devem procurar precocemente uma unidade de saúde1.
Fontes:
OMS
Ministério da Saúde1