Primeira mutação detectada no vírus influenza H1N1 não está associada à maior virulência
A amostra sequenciada no Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, não identificou mutação1 que implique em maior virulência2 do vírus3 H1N1. Apenas foi encontrada uma diferença na proteína hemaglutinina, responsável pela capacidade de infecção4 do vírus3, mas sem indicar agressividade maior do vírus3.
O Instituto Adolfo Lutz vai continuar com os trabalhos de isolamento e sequenciamento do vírus3 nas outras 26 amostras dos casos confirmados em São Paulo para monitorar as mutações do vírus3.
Segundo informações do Ministério da Saúde5, a gripe6 H1N1 tem um total de 79 casos confirmados no país. A distribuição entre os estados é: São Paulo (27), Santa Catarina (19), Minas Gerais (11), Rio de Janeiro (11), Tocantins (4), Distrito Federal (3), Mato Grosso (2), Bahia (1) e Rio Grande do Sul (1). Do total de casos confirmados, 16 são de transmissão autóctone7 (ocorrida dentro do território nacional), todos com vínculos epidemiológicos com pacientes procedentes do exterior. Desse modo, a transmissão no Brasil é limitada e não há evidência de sustentabilidade da transmissão de pessoa a pessoa do vírus3 da Influenza8 A (H1N1).
Fonte: Ministério da Saúde5