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Conheça mais sobre o Tamiflu

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Este medicamento é usado para tratamento da gripe1 em adultos, adolescentes e crianças a partir de um ano de vida nas quais os sintomas2 da gripe1 tiveram início em um intervalo inferior a 48 horas. Também usado para reduzir as chances de uma pessoa que teve contato com outra contaminada com o vírus3 da gripe1, conhecido como Influenzae, contrair a doença. Ele também reduz as chances de contágio4 nas situações em que há uma explosão de casos em uma comunidade. O uso do Tamiflu para reduzir as chances de pegar uma gripe1 foi estudado por mais de 42 dias em adultos e mais de 10 dias em crianças.

A segurança e a efetividade não foram determinadas em pessoas com doenças cardíacas crônicas ou doenças pulmonares, insuficiência renal5 ou em imunodeprimidos.

Segundo o Food and Drug Administration (FDA), as precauções gerais ao uso são: o Tamiflu não demonstrou tratar doenças causadas por outros vírus3 além do influenzae A e B, sendo que outras doenças com sintomas2 parecidos aos causados pelo influenzae necessitam de outros tratamentos diferentes do uso deste medicamento. Entre em contato com um profissional de saúde6 em caso de piora ou aparecimento de novos sintomas2 durante o tratamento. Fazer uso do Tamiflu não deve alterar a sua decisão de se vacinar anualmente contra influenzae. A segurança e a eficácia de tratamentos repetidos com o Tamiflu não foram estabelecidas. Não é indicado para tratamento e prevenção da gripe1 em pacientes com menos de um ano de idade.

Fale com um médico se você estiver usando outras medicações, se tem algum problema renal7, se está tentando engravidar, está grávida ou amamentando.

Os principais efeitos colaterais8 são: náusea9, vômitos10, diarréia11, bronquite, dores no estômago12, vertigem13 e dor de cabeça14.

A Roché defende a eficácia do Tamiflu contra a gripe1 aviária, mas um artigo publicado na revista científica New England Journal of Medicine relata evidências de que o vírus3 H5N1 da gripe1 aviária pode sofrer mutação15 e resistir a este medicamento. Quatro de oito pacientes no Vietnã atingidos pela gripe1 aviária e tratados com o Tamiflu morreram, segundo os especialistas e o médico Menno de Jong, da Unidade de Pesquisa Clínica da Universidade de Oxford no Hospital de Doenças Tropicais de Ho Chi Minh. O artigo aponta que foram feitos testes que mostravam que dois dos pacientes tinham desenvolvido resistência ao Tamiflu apesar de que, em pelo menos um caso, o antiviral foi fornecido em uma etapa muito adiantada da doença.

A Roché respondeu que os estudos confirmaram "uma rápida e constante queda da carga viral nos pacientes sobreviventes" à gripe1 aviária, em referência à quantidade de vírus3 que circula pelo corpo. Além disso, o grupo farmacêutico considera que a publicação médica "confirma a importância do Tamiflu como uma opção de tratamento e que seu armazenamento deve ser parte dos planos de prevenção" ante uma eventual epidemia de gripe1 aviária.

A Organização Mundial da Saúde6 (OMS) recomendou aos países que criem reservas de antivirais para combater a possibilidade dessa epidemia, que poderia tornar-se realidade caso o vírus3 aviário sofra mutação15 e possa ser transmitido entre pessoas. A administração de drogas antivirais a toda a população não é recomendada, pois poderia acelerar o desenvolviemnto de resistência aos medicamentos. Por enquanto, a prioridade de administração deve ser dos profissionais que trabalham diretamente com aves.

Após a recomendação da OMS, a Roché recebeu solicitações de abastecimento de mais de 50 governos e aumentou sua capacidade de produção, que chegará a 300 milhões de tratamentos em 2007.

Fontes: Food and Drug Administration

Organização Mundial de Saúde6

Roche

NEWS.MED.BR, 2006. Conheça mais sobre o Tamiflu. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/pharma-news/915/conheca-mais-sobre-o-tamiflu.htm>. Acesso em: 20 abr. 2024.

Complementos

1 Gripe: Doença viral adquirida através do contágio interpessoal que se caracteriza por faringite, febre, dores musculares generalizadas, náuseas, etc. Sua duração é de aproximadamente cinco a sete dias e tem uma maior incidência nos meses frios. Em geral desaparece naturalmente sem tratamento, apenas com medidas de controle geral (repouso relativo, ingestão de líquidos, etc.). Os antibióticos não funcionam na gripe e não devem ser utilizados de rotina.
2 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Contágio: 1. Em infectologia, é a transmissão de doença de uma pessoa a outra, por contato direto ou indireto. 2. Na história da medicina, aplica-se a qualquer doença contagiosa. 3. No sentido figurado, é a transmissão de características negativas, de vícios, etc. ou então a reprodução involuntária de reação alheia.
5 Insuficiência renal: Condição crônica na qual o corpo retém líquido e excretas pois os rins não são mais capazes de trabalhar apropriadamente. Uma pessoa com insuficiência renal necessita de diálise ou transplante renal.
6 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
8 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
9 Náusea: Vontade de vomitar. Forma parte do mecanismo complexo do vômito e pode ser acompanhada de sudorese, sialorréia (salivação excessiva), vertigem, etc.
10 Vômitos: São a expulsão ativa do conteúdo gástrico pela boca. Podem ser classificados em: alimentar, fecalóide, biliar, em jato, pós-prandial. Sinônimo de êmese. Os medicamentos que agem neste sintoma são chamados de antieméticos.
11 Diarréia: Aumento do volume, freqüência ou quantidade de líquido nas evacuações.Deve ser a manifestação mais freqüente de alteração da absorção ou transporte intestinal de substâncias, alterações estas que em geral são devidas a uma infecção bacteriana ou viral, a toxinas alimentares, etc.
12 Estômago: O estômago é o órgão situado logo abaixo do diafragma, mais precisamente entre o esôfago e o duodeno. Ele tem a função de armazenar por pequeno período os alimentos, para que possam ser misturados ao suco gástrico e digeridos.
13 Vertigem: Alucinação de movimento. Pode ser devido à doença do sistema de equilíbrio, reação a drogas, etc.
14 Cabeça:
15 Mutação: 1. Ato ou efeito de mudar ou mudar-se. Alteração, modificação, inconstância. Tendência, facilidade para mudar de ideia, atitude etc. 2. Em genética, é uma alteração súbita no genótipo de um indivíduo, sem relação com os ascendentes, mas passível de ser herdada pelos descendentes.
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Complementos

11/01/2006 - Complemento feito por Wolfgang
PREVENÇÃO OBRIGATÓRIA
Pessoas da terceira idade estão mais sugeitas a complicações com qualquer tipo de virose, sobretudo às gripes. As deficiências orgânicas naturais da idade tornam o organismo susceptível, por exemplo, à doenças respiratórias como a penumonia. A gripe aviária, é uma séria ameaça que necessita estratégias oficiais específicas contra surtos epidêmicos ou pandêmicos. A alimentação adequada, os exercícios, o repouco e a visita ao médico são sempre necessários, incluindo a vacinação e procedimentos que elevem o poder imonológico do indivíduo, inclusive contra vírus mutantes ou resistentes.

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