Stroke: Ginkgo biloba pode proteger o cérebro dos danos causados por derrames isquêmicos
O extrato padrão de Ginkgo biloba, o EGb761, parece proteger os neurônios1 contra o estresse oxidativo. Sua ação neuroprotetora depende da enzima2 heme oxigenase 1, segundo artigo publicado na revista científica Stroke. Os mecanismos envolvidos nesta proteção ainda não foram completamente compreendidos.
Os cientistas fizeram uma pesquisa com ratos tratados durante 7 dias com extrato de Ginkgo e outros que não receberam este tratamento. Após este período, os ratos tiveram sua artéria cerebral média3 transitoriamente obstruída para simular um acidente vascular cerebral4 (AVC). Foram avaliados os volumes de infartos e o comportamento dos animais. Foi investigada a contribuição da enzima2 antioxidante heme oxigenase 1 na citoproteção associada ao EGb761.
Ratos previamente tratados com o EGb761 tiveram cerca de 50,9 % menos disfunções neurológicas e volumes de infartos 48% menores, quando comparados aos ratos que não receberam o medicamento.
Os resultados sugerem que o EGb761 poderá ser usado como agente preventivo5 ou terapêutico na isquemia6 cerebral e que a enzima2 heme oxigenase 1 contribui, pelo menos em parte, para esta neuroproteção. São necessários estudos em humanos para verificar as propriedades neuroprotetoras do Ginkgo biloba.
Atualmente, o extrato de Ginkgo é prescrito para melhorar a capacidade de memorização, principalmente de pessoas idosas.