OMS muda o nome da gripe suína para influenza A (H1N1) e aumenta o alerta de pandemia para o nível 5
A situação continua a evoluir rapidamente. Até o momento, 11 países relataram oficialmente 257 casos de influenza1 A (H1N1), segundo orientações da Organização Mundial de Saúde2 (OMS). O governo dos Estados Unidos relatou 109 casos humanos confirmados em laboratório, com uma morte. O México relatou 97 casos confirmados em pessoas, incluindo 7 mortes. Outros países confirmaram casos em laboratório como Áustria (1), Canadá (19), Alemanha (3), Israel (2), Holanda (1), Nova Zelândia (3), Espanha (13), Suíça (1) e Reino Unido(8).
A OMS decidiu elevar para o nível 5 o alerta para o risco de uma pandemia3 de influenza1 A (H1N1). Esta pandemia3 deve ser levada a sério pela rápida capacidade de disseminação do vírus4 para todos os países do mundo. O nível cinco de alerta é acionado quando há transmissão da doença entre humanos em pelo menos dois países, constitui um forte sinal5 de que uma pandemia3 é iminente e que o tempo para finalizar a organização, a comunicação e a implementação de medidas para atenuar a doença é curto.
Todos os países devem ativar imediatamente seu planejamento para lidar com uma pandemia3. Neste estágio da doença, medidas efetivas e essenciais devem incluir aumento da monitoração, detecção precoce e tratamento dos casos, além de controle da infecção6 em todas as instalações sanitárias.
Depois dos investimentos realizados para controlar o vírus4 da gripe7 aviária (influenza1 H5N1), o mundo está mais preparado para uma pandemia3 de influenza1 do que em qualquer outro momento da história. Mas os especialistas da OMS advertem que novas doenças carecem de entendimento e definições, o vírus4 influenza1 é conhecido por suas rápidas mutações e seu comportamento imprevisível. Todos os esforços estão sendo realizados para que as respostas sejam encontradas.
Segundo Margareth Chan, diretora-geral da OMS, agora a questão é saber quão severa será a pandemia3. É necessário continuar a monitorar a evolução da doença para responder a esta pergunta. É hora de uma solidariedade global para acharmos respostas e soluções que beneficiem todos os países e toda a humanidade.
Fonte: OMS