RYDAPT (Midostaurina): Anvisa aprova novo medicamento para tratar leucemia mieloide aguda
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o registro de um novo medicamento sintético para o tratamento da leucemia1 mieloide aguda (LMA) recém diagnosticada e com mutação2 do gene FLT3, responsável pela proliferação, sobrevivência3 e diferenciação de células4 no organismo humano. O RYDAPT (Midostaurina) será comercializado na forma farmacêutica de cápsula mole, na concentração de 25 mg.
A prescrição do RYDAPT deverá estar associada à quimioterapia5 padrão de indução, primeira fase de combate às células4 cancerígenas da LMA, com o uso dos medicamentos quimioterápicos daunorrubicina e citarabina. Na etapa da quimioterapia5 de consolidação, que corresponde a uma segunda fase do tratamento, o RYDAPT será usado em combinação com o produto citarabina em altas doses. Depois, o novo medicamento será utilizado em uma etapa da terapia de manutenção.
A LMA é o tipo mais comum de leucemia1 aguda nos adultos. Aproximadamente, 60% a 70% dos pacientes obtêm resposta completa após a fase inicial de tratamento. Entretanto, apenas cerca de 25% podem ser curados com quimioterapia5.
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer6 (Inca), a leucemia1 é uma doença maligna dos glóbulos brancos (leucócitos7), na maioria das vezes de origem desconhecida. A doença tem como principal característica o acúmulo de células4 jovens (blásticas) anormais na medula óssea8, que substituem as células sanguíneas9 normais. Os principais sintomas10 decorrem do acúmulo dessas células4 na medula óssea8, prejudicando ou impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia11), dos glóbulos brancos (causando infecções12) e das plaquetas13 (causando hemorragias14).
O RYDAPT® (Midostaurina) será fabricado e embalado pela empresa Catalent Germany Eberbach Gmbh, localizada na Alemanha. A detentora do registro do medicamento no Brasil é a Novartis Biociências S.A.
A notícia completa pode ser lida em "Aprovado novo medicamento para tratar leucemia1 mieloide aguda".
Leia sobre "Quimioterapia5", "Leucemias", "Mielograma15", "Transplante de medula óssea8" e "Síndromes mielodisplásicas".
Fonte: Anvisa, em 9 de abril de 2018