Densidade mineral óssea do quadril prediz o risco de câncer de mama na pós-menopausa, independentemente do escore de Gail
O escore de Gail foi comumente usado para estimar o risco de uma mulher ter câncer1 de mama2 em um certo período. A densidade mineral óssea (DMO) também é fator de risco3 significativo para câncer1 de mama2, porém não parece exercer papel no modelo de Gail.
Estudo prospectivo4, realizado por pesquisadores ligados ao Women's Health Initiative e publicado na revista Cancer1, envolveu 9941 mulheres na pós-menopausa5. Usando a DMO basal de quadril e o escore de Gail, investigou-se a DMO do quadril como preditor de risco de câncer1 de mama2 na pós-menopausa5, independentemente do escore de Gail.
Após acompanhamento médio de 8 anos, 327 casos novos de câncer1 de mama2 foram diagnosticados e acompanhados. Em um modelo multivariado de riscos proporcionais de Cox, as razões de risco (IC95%) para novos casos de câncer1 de mama2 foram iguais a 1,35 (IC95% = 1,05 – 1,73) para escore de Gail elevado (> 1,67%) e 1,25 (IC95% = 1,11 – 1,40) para cada unidade de aumento do escore-T de DMO total do quadril. Restringindo-se a análise a mulheres com DMO e escore de Gail acima da mediana, houve aumento do número de casos novos de câncer1 de mama2 com maiores escores de Gail e DMO (P < 0,05).
Os pesquisadores concluíram que a contribuição da DMO à predição da incidência6 de câncer1 de mama2 na pós-menopausa5 na população estudada independe do escore de Gail. Todavia, entre mulheres com aumento do DMO e escore de Gail elevado, parece haver uma interação entre estes dois fatores. Os achados deste estudo sugerem que DMO e escore de Gail podem ser utilizados em conjunto para melhor quantificar o risco de câncer1 de mama2.
Fonte: Breastcancer.org