Gostou do artigo? Compartilhe!

Coenzima Q10 e doenças degenerativas que afetam a longevidade

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia

A longevidade é determinada por vários fatores, incluindo fatores genéticos, ambientais e de estilo de vida. Um fator importante que afeta a longevidade é o desenvolvimento de doenças degenerativas1, como doenças cardiovasculares2, diabetes3, doenças renais e hepáticas4, particularmente quando ocorrem como comorbidades5.

Neste artigo, publicado pelo periódico Antioxidants, revisou-se o papel potencial da suplementação6 com coenzima Q10 (CoQ10) para a prevenção ou tratamento dessas doenças.

Assim, ensaios clínicos7 randomizados e controlados mostraram que a suplementação6 com CoQ10 ou CoQ10 mais selênio reduz a mortalidade8 em aproximadamente 50% em pacientes com doença cardiovascular ou na população idosa normal, respectivamente.

Da mesma forma, a suplementação6 de CoQ10 melhora o controle glicêmico e a disfunção vascular9 no diabetes3 tipo 2, melhora a função renal10 em pacientes com doença renal10 crônica e reduz a inflamação11 do fígado12 em pacientes com doença hepática13 gordurosa não alcoólica.

O papel benéfico da CoQ10 suplementar nas doenças acima é considerado o resultado de uma combinação de seus papéis na geração de energia celular, como um antioxidante e um agente anti-inflamatório.

Leia sobre "Longevidade", "Conhecendo as doenças degenerativas1" e "Envelhecimento saudável".

 

Fonte: Antioxidants, publicação em 16 de fevereiro de 2019.

 

NEWS.MED.BR, 2020. Coenzima Q10 e doenças degenerativas que afetam a longevidade. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/medical-journal/1383623/coenzima-q10-e-doencas-degenerativas-que-afetam-a-longevidade.htm>. Acesso em: 18 abr. 2024.

Complementos

1 Degenerativas: Relativas a ou que provocam degeneração.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
4 Hepáticas: Relativas a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
5 Comorbidades: Coexistência de transtornos ou doenças.
6 Suplementação: Que serve de suplemento para suprir o que falta, que completa ou amplia.
7 Ensaios clínicos: Há três fases diferentes em um ensaio clínico. A Fase 1 é o primeiro teste de um tratamento em seres humanos para determinar se ele é seguro. A Fase 2 concentra-se em saber se um tratamento é eficaz. E a Fase 3 é o teste final antes da aprovação para determinar se o tratamento tem vantagens sobre os tratamentos padrões disponíveis.
8 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
9 Vascular: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
10 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
11 Inflamação: Conjunto de processos que se desenvolvem em um tecido em resposta a uma agressão externa. Incluem fenômenos vasculares como vasodilatação, edema, desencadeamento da resposta imunológica, ativação do sistema de coagulação, etc.Quando se produz em um tecido superficial (pele, tecido celular subcutâneo) pode apresentar tumefação, aumento da temperatura local, coloração avermelhada e dor (tétrade de Celso, o cientista que primeiro descreveu as características clínicas da inflamação).
12 Fígado: Órgão que transforma alimento em energia, remove álcool e toxinas do sangue e fabrica bile. A bile, produzida pelo fígado, é importante na digestão, especialmente das gorduras. Após secretada pelas células hepáticas ela é recolhida por canalículos progressivamente maiores que a levam para dois canais que se juntam na saída do fígado e a conduzem intermitentemente até o duodeno, que é a primeira porção do intestino delgado. Com esse canal biliar comum, chamado ducto hepático, comunica-se a vesícula biliar através de um canal sinuoso, chamado ducto cístico. Quando recebe esse canal de drenagem da vesícula biliar, o canal hepático comum muda de nome para colédoco. Este, ao entrar na parede do duodeno, tem um músculo circular, designado esfíncter de Oddi, que controla o seu esvaziamento para o intestino.
13 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
Gostou do artigo? Compartilhe!