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JAMA Pediatrics: mais ácido fólico para gestantes que fumam durante a gravidez

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As mulheres que fumaram cigarros durante a gravidez1 e tomaram doses mais altas de suplementos de ácido fólico tiveram bebês2 com melhor crescimento fetal do que as fumantes que tomaram a dose padrão de ácido fólico, de acordo com um estudo publicado no JAMA Pediatrics.

As 345 fumantes ativas, com menos de 21 semanas de gravidez1 no início do estudo, foram randomizadas para receber 4 mg de ácido fólico por dia (grupo de dose mais alta) ou 0,8 mg de ácido fólico por dia (grupo de dose padrão). Ambos os grupos também receberam aconselhamento sobre cessação do tabagismo.

As crianças nascidas de mães no grupo de dose mais alta tiveram um peso médio ao nascimento de 140,39 g maior do que as crianças nascidas de mães que receberam ácido fólico na dose padrão (a média de peso ao nascer foi 3059 g). Bebês2 nascidos de mães no grupo de dose mais alta também tiveram um risco 31% menor de serem pequenos para a idade gestacional (PIG) e 35% menos propensos a ter restrição de crescimento fetal do que bebês2 nascidos de mães no grupo de dose padrão. Não houve efeitos adversos associados à dose mais alta de ácido fólico.

Essas novas descobertas podem mudar futuramente a prática perinatal atual, mas estudos mais amplos e longos são necessários para afirmar tal hipótese.

Leia sobre "Ácido fólico", "Sintomas3 Precoces de Gravidez1" e "Teste de gravidez1".

 

Fonte: JAMA Network, em 28 de maio de 2019.

 

NEWS.MED.BR, 2019. JAMA Pediatrics: mais ácido fólico para gestantes que fumam durante a gravidez. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/medical-journal/1339258/jama-pediatrics-mais-acido-folico-para-gestantes-que-fumam-durante-a-gravidez.htm>. Acesso em: 3 out. 2024.

Complementos

1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
3 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
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