Gostou do artigo? Compartilhe!

Homens são alvo da próxima campanha de vacinação contra a rubéola

A+ A- Alterar tamanho da letra
Avalie esta notícia

Ministério da Saúde1 cria megaestrutura para a próxima Campanha Nacional de Vacinação para Eliminação da Rubéola2 e pretende imunizar 70 milhões de pessoas entre 9 de agosto e 12 de setembro. Serão mobilizados 220 mil voluntários e servidores da saúde1 em todo o país, com um investimento de R$ 202,6 milhões.

 

Nos últimos dois anos, houve surtos dispersos de rubéola2 em todo o país, ameaçando a população ainda não vacinada. Em 2007, foram registrados 8.407 casos, sendo 161 em mulheres grávidas, o que resultou em 20 recém-nascidos com Síndrome3 da Rubéola2 Congênita4 - SCR (cegueira, surdez, retardo mental, cardiopatias dentre outras seqüelas). A única alternativa para conter o avanço de casos, surtos e a SRC é a vacinação indiscriminada de homens e mulheres.

 

Diferente dos anos anteriores, nos quais o alvo principal da campanha eram mulheres e crianças, a próxima Campanha de Vacinação prioriza a população do sexo masculino. A faixa etária mais atingida pela rubéola2 é a de 20 a 34 anos de idade e 70% dos casos confirmados ocorreram entre os homens. 

 

A vacinação será realizada com a aplicação da vacina5 dupla viral (sarampo6 e rubéola2) em homens e mulheres com idade entre 20 e 39 anos de todo o país e por meio da aplicação da vacina5 tríplice viral (sarampo6, caxumba7 e rubéola2) em indivíduos com idades entre 12 e 19 anos nos estados do Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Rio de Janeiro e Rio Grande do Norte, além de toda a população indígena que vive em aldeias. Todos devem ser vacinados, independente do histórico de vacinação ou doença anterior.

 

O secretário de Vigilância em Saúde1 do Ministério da Saúde1, Gerson Penna, diz que “A campanha de vacinação causa impacto imediato para alcançar a meta de eliminação da Rubéola2 nas Américas até 2010, um compromisso internacional e nacional assumido pelo Brasil durante a 44ª reunião do Conselho Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde1 (OPAS)”.

 

Fonte: Ministério da Saúde1

NEWS.MED.BR, 2008. Homens são alvo da próxima campanha de vacinação contra a rubéola. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/saude/20530/homens-sao-alvo-da-proxima-campanha-de-vacinacao-contra-a-rubeola.htm>. Acesso em: 25 abr. 2024.

Complementos

1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Rubéola: Doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da rubéola. Resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, aumento dos gânglios do pescoço, manchas avermelhadas na pele, 70% das mulheres apresentam artralgia e artrite. Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Durante a gravidez, a infecção pelo vírus da rubéola pode resultar em aborto, parto prematuro e mal-formações congênitas.
3 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
4 Congênita: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
5 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
6 Sarampo: Doença infecciosa imunoprevenível, altamente transmissível por via respiratória, causada pelo vírus do sarampo e de imunidade permanente. Geralmente ocorre na infância, mas pode afetar adultos susceptíveis (não imunes). As manifestações clínicas são febre alta, tosse seca persistente, coriza, conjuntivite, aumento dos linfonodos do pescoço e manchas avermelhadas na pele. Em cerca de 30% das pessoas com sarampo podem ocorrer complicações como diarréia, otite, pneumonia e encefalite.
7 Caxumba: Também conhecida como parotidite. É uma doença infecciosa imunoprevenível de transmissão respiratória. Causada pelo vírus da caxumba, resulta em manifestações discretas ou é assintomática. Quando ocorrem, as manifestações clínicas mais comuns são febre baixa, dor no corpo, perda de apetite, fadiga e dor de cabeça. Cerca de 30 a 40% dos indivíduos infectados apresentam dor e aumento uni ou bilateral das glândulas salivares (mais comumente, das parótidas). Geralmente tem evolução benigna, é mais comum em crianças e resulta em imunidade permanente. Em alguns casos pode complicar causando meningite, encefalite, surdez, orquite, ooferite, miocardite ou pancreatite.
Gostou do artigo? Compartilhe!