The Lancet: revisão publica efeitos do diabetes tipo 1 no cérebro em desenvolvimento
Sob a orientação do professor Fergus Cameron, do Murdoch Children's Research Institute, na Austrália, foi realizado um artigo de revisão publicado online pelo periódico The Lancet Child & adolescente Health sobre o efeito do diabetes1 tipo 1 no cérebro2 em desenvolvimento.
Uma variedade de insultos potencialmente disglicêmicos para o cérebro2 pode causar danos celulares e estruturais e levar a resultados neuropsicológicos alterados. Esses resultados podem ser sutis em termos de cognição3, mas parecem persistir na vida adulta. Idade e circunstância no diagnóstico4 de diabetes tipo 15 parecem desempenhar um papel substancial na lesão6 potencial do SNC7. Uma história de cetoacidose diabética8 e hiperglicemia9 crônica parece ser mais prejudicial do que se suspeitava anteriormente, enquanto uma história de hipoglicemia10 grave seja talvez menos prejudicial.
Os déficits neurocognitivos se manifestam em vários domínios cognitivos11, incluindo a função executiva12 e a velocidade do processamento de informações. Algumas evidências sugerem que a lesão6 cerebral sutil pode contribuir diretamente para os resultados psicológicos e de saúde13 mental futuros.
A função executiva12 prejudicada e a saúde13 mental, por sua vez, podem afetar a adesão dos pacientes ao tratamento e à capacidade de fazer escolhas adaptativas no estilo de vida. O funcionamento executivo prejudicado cria uma alça potencial de feedback da disglicemia diabética, levando à lesão6 cerebral, comprometendo ainda mais a função executiva12 e a saúde13 mental, o que resulta em uma adesão abaixo do ideal ao tratamento e mais disglicemia.
Os médicos que lidam com pacientes com resultados glicêmicos subótimos devem estar cientes desses problemas potenciais.
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Fonte: The Lancet Child & Adolescent Health, em 12 de abril de 2019.