Associação Médica Homeopática Brasileira se opõe às chamadas "práticas integrativas e complementares" no SUS
Assim como a Associação Médica Brasileira, o Conselho Federal de Medicina, o Colégio Médico de Acupuntura e diversas entidades médicas regionais, a Associação Médica Homeopática Brasileira divulgou nota oficial (abaixo) contrária à Portaria 971, do Ministério da Saúde1, que institui as chamadas "práticas integrativas e complementares" no Sistema Único de Saúde1.
Após reunião realizada na sede da AMB, em São Paulo, no dia 26, os representantes da entidade reviram sua posição inicial e admitiram falhas gritantes da Portaria de 4 de maio de 2006, como a possibilidade de que a Homeopatia e a Acupuntura sejam exercidas por profissionais sem a formação médica.
Participaram do encontro o 1º secretário da AMB, Aldemir Humberto Soares, o presidente da AMHB, Mário Antônio Cabral Ribeiro, o vice-presidente da Região Sudeste, Carlos Alberto Fiorot, e os representantes da Comissão de Saúde1 Pública da AMHB, Helvo Slomp Junior e Gíssia Gomes Galvão.
I – Em decorrência da publicação da Portaria 971 de 4 de maio de 2006 pelo Ministério da Saúde1;
II – Pelo fato desta gerar dúvidas e contradições quanto à clareza de definição da Homeopatia como especialidade médica, e de que o atendimento homeopático deverá ser exercido claramente por médicos, tal qual está estabelecido no Brasil há 25 anos;
III – Em virtude das avaliações e posições das nossas respeitáveis instituições médicas, representadas pelo Conselho Federal de Medicina e pela Associação Médica Brasileira, que se posicionaram contrárias à tal Portaria;
IV – Considerando as sucessivas reuniões envolvendo a AMHB / AMB / CFM, além de reuniões consultivas com os representantes das Entidades Federadas da AMHB, lideranças da Homeopatia como ex-presidentes da AMHB e membros da Comissão de Saúde1 Pública da AMHB.
A Diretoria da AMHB, por unanimidade, assumindo para si a responsabilidade, neste difícil momento pelo qual passa a Homeopatia brasileira e, priorizando a conquista da prerrogativa de sermos uma especialidade médica, resolve oficialmente o seguinte:
1 – adotar posição conjunta com o Conselho Federal de Medicina e a Associação Médica Brasileira, de forma contrária à citada Portaria;
2 – acatar as propostas aprovadas na reunião conjunta CFM / AMB / AMHB, realizada no dia 26 de junho de 2006, em São Paulo, na sede da AMB.
Diretoria da AMHB
Fonte: AMB