Brasil supera marca dos 10.900 transplantes
Em 2002, foram realizados 7.981 procedimentos. De janeiro a março deste ano, dados preliminares já apontam um total de 2.559 transplantes, em todo o país.
O transplante que mais cresceu foi o de córnea1, com um aumento de 52,6% (de 3.496, em 2002, para 5.335, em 2004). Com relação ao número de doações, o desempenho também foi positivo. Em 2004, foram 1.408 doações, 18% a mais que em 2003, quando foram realizadas 1.183.
O Sistema Nacional de Transplantes registra aumento no total de procedimentos realizados em praticamente todos os estados brasileiros. Já existem centrais de transplante em 21 estados do país e no Distrito Federal.
De acordo com o Ministério da Saúde2, tal crescimento é conseqüência da maior conscientização da população, da ativa participação da sociedade no processo de doação/transplante, das campanhas constantes do Ministério da Saúde2 em prol da doação, e da capacitação dos profissionais por meio dos 27 cursos já realizados nos últimos três anos.
O governo pretende, até 2007, zerar a fila de espera por uma córnea1 e reduzir à metade as filas por medula óssea3 e órgãos sólidos (rim4, coração5, pulmão6, pâncreas7 e fígado8). Mais de 61 mil pessoas esperam hoje por um órgão/tecido9 no Brasil. As metas de redução levam em consideração o número de pessoas na fila e uma expectativa dos novos pacientes que surgirão nos próximos anos.
A rede pública de saúde2 conta com 1.260 equipes médicas e 551 unidades credenciadas para a realização de transplantes. Em 2004, o Ministério da Saúde2 destinou recursos da ordem de R$ 400 milhões para a realização de transplantes de órgãos e tecidos. O valor é 16,61% maior que os R$ 343 milhões gastos no ano anterior. Em 2002, o investimento no setor foi de R$ 280 milhões. Atualmente, um transplante custa, em média, R$ 35 mil ao Sistema Único de Saúde2 (SUS).
Acesse o balanço completo e por tipo de órgão.
Fonte: Ministério da Saúde2
Equipe de Reportagem Centralx10