Vildagliptina: nova opção para o tratamento do Diabetes Mellitus Tipo 2
A vildagliptina é um potente inibidor da enzima1 DPP-4 que oferece segurança de uso, sem risco de hipoglicemia2, ganho de peso, eventos gastrointestinais ou edema3. Lançamento da Novartis, a vildagliptina é comercializada com o nome de Galvus.
A vildagliptina controla a glicemia4 com a redução da secreção de glucagon5 e o aumento da secreção de insulina6, pois é um inibidor seletivo da enzima1 de degradação do GLP-1, a DPP-4. É considerada uma droga potente e durável no controle glicêmico, atuando no pâncreas7 e controlando a disfunção pancreática. Mostrou potente redução da HbA1c8, glicemia de jejum9 e glicemia pós-prandial10.
Em estudos, o medicamento reduziu a HbA1c8 em 0.7%, 1.3% e 1.8% em pacientes com HbA1c8 inicial de 7.5%, 8.5% e 10% respectivamente. Além de mostrar potência equivalente à dose máxima recomendada de rosiglitazona (8mg), sem os efeitos colaterais11 de outros hipoglicemiantes orais12; como a hipoglicemia2, ganho de peso, edema3 ou eventos gastrointestinais.
Foi amplamente estudada em monoterapia e em combinação a outros antidiabéticos orais13 como metformina14, sulfoniluréias15, insulina6 e glitazonas.
A dose usual é de 50 mg ou 100 mg por dia. A dose de 50 mg deve ser tomada como 50 mg uma vez ao dia (manhã). A dose de 100 mg deve ser tomada como 50 mg duas vezes ao dia (manhã e noite). Dependendo da resposta ao tratamento, o médico pode sugerir uma dose maior ou menor. O limite máximo diário de administração é de 100 mg/dia. A vildagliptina possui ajuste de dose para pacientes16 com insuficiência renal17 moderada a grave e pode precisar ser interrompida devido a problemas hepáticos.