Osteoporosis International: estudo mostra que apenas 25% das mulheres com osteopenia e 43% das mulheres com osteoporose conhecem seu risco aumentado de sofrer fraturas ósseas
O estudo publicado no jornal Osteoporosis International comparou a percepção sobre o risco de fratura1 e o risco real de fraturas em mais de 60 mil mulheres na pós-menopausa2, com idade acima de 55 anos, usando dados do Global Longitudinal Study of Osteoporosis in Women (GLOW). A maioria das mulheres na pós-menopausa2 desconhecem seu risco real de sofrer uma fratura1 óssea. O GLOW é um estudo de coorte3, internacional e observacional envolvendo mulheres da Europa, América do Norte e Austrália.
Os resultados mostram que, na população estudada, 19% das mulheres acham que seu risco de sofrer fraturas ósseas é um pouco maior do que outras mulheres da mesma idade, 46% acham que o risco é semelhante e 35% acreditam que o risco é um pouco menor. Entre as mulheres com risco aumentado de fraturas pela presença de pelo menos um dos sete fatores de risco para fraturas, a proporção que reconhece seu maior risco foi de 19% para as fumantes e 39% para as que usam glicocorticóides. Apenas 33% daquelas com mais de 2 fatores de risco percebem que têm um risco alto de sofrer fraturas. Entre aquelas com diagnóstico4 de osteopenia e de osteoporose5, apenas 25% e 43%, respectivamente, reconhecem que seu risco é aumentado.
Cerca de 50% das mulheres após os 50 anos terão uma fratura1 óssea relacionada à osteoporose5. No entanto, muitas mulheres idosas não sabem que têm osteoporose5 ou não entendem o que significa este diagnóstico4. Também desconhecem o que podem fazer para prevenir tal patologia6.
Fonte: Osteoporosis International