Finasterida reduziu risco de câncer de próstata em cerca de 30%, de acordo com estudo publicado no NEJM
No estudo Prostate Cancer1 Prevention Trial (PCPT), publicado pelo The New England Journal of Medicine (NEJM), a finasterida reduziu significativamente o risco de câncer1 de próstata2, mas foi associada a um risco aumentado de doença de alto grau. Após 18 anos de acompanhamento, não houve diferença significativa entre os grupos nas taxas de sobrevida3 global.
Entre 18.880 homens elegíveis que foram submetidos à aleatorização, foi diagnosticado câncer1 de próstata2 em 989 de 9.423 (10,5%) no grupo finasterida e 1.412 de 9.457 (14,9%) no grupo placebo4 (risco relativo no grupo finasterida, 0,70; intervalo de confiança de 95% [IC], 0,65-0,76; P <0,001). Dos homens que foram avaliados, 333 (3,5%) no grupo finasterida e 286 (3,0%) no grupo placebo4 tiveram câncer1 de alto grau (escore de Gleason, de 7 a 10) (risco relativo, 1,17; IC 95% 1,00 a 1,37; P = 0,05). Dos homens que morreram, 2.538 estavam no grupo finasterida e 2.496 estavam no grupo placebo4, para taxas de 15 anos de sobrevivência5 de 78,0% e 78,2%, respectivamente. A taxa de risco não ajustada para óbito6 no grupo finasterida foi de 1,02 (IC 95%, 0,97-1,08; P = 0,46). As taxas de sobrevivência5 de dez anos eram 83,0% no grupo finasterida e 80,9% no grupo placebo4 para homens com câncer1 de próstata2 de baixo grau e de 73,0% e 73,6%, respectivamente, para as pessoas com câncer1 de próstata2 de alto grau.
A finasterida reduziu o risco de câncer1 de próstata2 em cerca de um terço. O câncer1 de próstata2 de alto grau foi mais comum no grupo finasterida do que no grupo placebo4, mas após 18 anos de acompanhamento, não houve diferença significativa entre os grupos nas taxas de sobrevida3 global ou sobrevida3 após o diagnóstico7 de câncer1 de próstata2. O estudo foi financiado pelo National Cancer1 Institute.
Fonte: The New England Journal of Medicine, de 15 de agosto de 2013