Rugas faciais podem revelar densidade óssea de mulheres na pós-menopausa: apresentado na 93° Reunião Anual da Endocrine Society
O estudo apresentado na 93° Reunião Anual da Endocrine Society encontrou uma associação inversa estatisticamente significativa entre as rugas da pele1 e a densidade mineral óssea (DMO) em uma população de mulheres na pós-menopausa2, que não estavam fazendo terapia hormonal e não se submeteram a qualquer procedimento cosmético na pele1.
Esta relação nunca foi descrita anteriormente, segundo Lubna Pal, apresentador do estudo, endocrinologista3 e professor adjunto na Yale University School of Medicine em New Haven, Connecticut.
O colágeno4 é comum à arquitetura do esqueleto5 e de partes da pele1. O Dr. Pal explicou que alterações no colágeno4 relacionadas à idade contribuem para alterações na pele1, como rugas e flacidez, e também podem contribuir para a redução da DMO.
Foi realizada uma análise transversal dos dados de 114 mulheres após a menopausa2 precoce (70% eram brancas). Os pesquisadores observaram uma correlação inversa entre o enrugamento da pele1 e a DMO na coluna e na cabeça6 do fêmur7, independente da idade, composição corporal ou outros fatores que influenciam a DMO.
Basicamente, o que os cientistas descobriram foi que quanto maior é o enrugamento da pele1, menor a densidade mineral óssea. Pele1 mais firme do rosto foi associada à maior densidade mineral óssea.
São necessários novos estudos para confirmar esta hipótese.
Agora os cientistas querem descobrir se a intensidade das rugas na pele1 permite a identificação de mulheres que são mais susceptíveis à fratura8 de um osso, especialmente da cabeça6 do fêmur7 ou do quadril.
Fonte: The Endocrine Society – ENDO 2011