"Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV 2006": baixe aqui o guia de tratamento recém-lançado pelo Ministério da Saúde para médicos que atuam na
O Ministério da Saúde1 está lançando a publicação "Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV2 2006", voltada para médicos que atuam na área. Os objetivos são definir condutas terapêuticas seguras, descartando as combinações não recomendáveis de medicamentos e facilitar a logística de programação, aquisição, distribuição e controle de anti-retrovirais para garantir a continuidade do tratamento.
A primeira edição do documento foi publicada em 1994. Uma das novidades desta edição são indicações e restrições sobre vacinas para pessoas que vivem com HIV2/aids. A publicação explica, por exemplo, que adolescentes e adultos sem alterações imunológicas devem receber todas as doses disponíveis e recomendadas no calendário nacional de vacinas. Entre os pacientes que apresentam debilidade no sistema imunológico3 sugere-se a avaliação individual entre os riscos e os benefícios das vacinas com agentes vivos ou atenuados, como febre amarela4, poliomielite5, sarampo6 e varicela7. No caso dos soropositivos com o sistema imunológico3 gravemente comprometido, não se recomenda esse tipo de imunização8.
Pela primeira vez, também estão disponíveis os preços unitários dos anti-retrovirais distribuídos no país. Além disso, "Recomendações para terapia anti-retroviral em adultos e adolescentes infectados pelo HIV2 2006" mostra a interação dos anti-retrovirais com alimentos, efeitos colaterais9 da medicação e orienta o que deve ser feito em caso de exposição acidental ou por meio de violência ao vírus10 da aids.
Tratamento - O principal objetivo da terapia anti-retroviral é retardar o impacto do vírus10 na imunidade11 do organismo, o que aumenta o tempo e a qualidade de vida das pessoas que vivem com HIV2/aids. A terapia fornecida pelo Ministério da Saúde1 conta com 17 medicamentos divididos em quatro classes: inibidores de transcriptase reversa análogos de nucleosídeos; inibidores de transcriptase reversa não-análogos de nucleosídeos; inibidores de protease; e inibidores de fusão. As funções dessas classes são, respectivamente, impedir que o vírus10 se reproduza, bloquear a ação da enzima12, barrar a produção de novas células13 infectadas pelo HIV2 e interromper a entrada do HIV2 na célula14.
Fonte
Ministério da Saúde1
Mais informações
Programa Nacional de DST e Aids