Genes dizem quais pacientes reagem mal à radioterapia para o tratamento do câncer de mama
Cientistas identificaram dois genes associados a reações adversas ao tratamento do câncer1 de mama2 com radioterapia3, segundo estudo divulgado na conferência do National Cancer1 Research Institute.
Uma equipe da Universidade de Leicester acredita que os achados podem ser o motivo pelo qual alguns tratamentos não funcionam para determinados pacientes que carregam esses genes.
Durante o tratamento, esses pacientes podem desenvolver uma reação de vermelhidão na pele4 com posterior descamação5. Os seios6 se tornam atróficos, com endurecimento dos tecidos (fibrose7) e os vasos sangüíneos8 se tornam aparentes (telangiectasias9). Os genes descobertos estão associados à fibrose7 e às telangiectasias9. Outros estudos são necessários para identificar os genes responsáveis pela vermelhidão e descamação5 da pele4.
Segundo o Dr. Paul Symonds, as pessoas que apresentam reação adversa à radioterapia3 para o tratamento do câncer1 de mama2 podem receber outros tratamentos alternativos.
No futuro será possível identificar pessoas que irão reagir mal à radioterapia3, prevenindo que se instalem as reações adversas naqueles pacientes susceptíveis a elas e agilizando a instituição de tratamentos alternativos.
Fonte: Cancer1 Research UK