Rotavírus: vacina evita 850 óbitos de bebês por ano
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Em uma ação pioneira em qualquer serviço de saúde1 público no mundo, o Sistema Único de Saúde1 (SUS) oferece, a partir do dia 6 de março, a vacina2 contra o rotavírus, responsável por grande parte dos casos e óbitos causados por doenças diarréicas agudas em crianças em todo o mundo. Com a implantação da vacina2, o governo federal, os estados e os municípios esperam evitar cerca de 850 mortes nessa faixa etária, a cada ano, no Brasil. A redução corresponde a 34% do total de óbitos que ocorrem em menores de cinco anos, de acordo com estudos sobre o uso da vacina2 em crianças.
Outro impacto que a vacina2 trará é uma redução de até 42% das internações por gastroenterite3 infecciosa, também na faixa etária de menores de cinco anos. Isso significa menos 44.469 atendimentos nas unidades de saúde1.
Entre os preparativos para implantar a vacina2, o Ministério da Saúde1 já finalizou o envio do primeiro lote do produto aos estados, totalizando 539,2 mil doses. Serão aplicadas duas doses da vacina2, uma aos dois meses, e outra aos quatro meses de idade, junto com as demais vacinas previstas no calendário básico de vacinação infantil do Ministério da Saúde1.
A incorporação da vacina2 contra rotavírus ao calendário básico de vacinação da criança representa um significativo avanço para a saúde1, uma vez que o Brasil é o primeiro país do mundo a oferecer esta vacina2 na rede pública. A vacina2 estará à disposição da população nos postos de saúde1 e, como será oferecida rotineiramente, não há a necessidade de uma campanha de mobilização.
No Brasil, nascem mais de 3 milhões de crianças por ano. Portanto, para atender à demanda nacional, foram adquiridas 8 milhões de doses da vacina2, produzida pelo laboratório GlaxoSmithKline, ao custo unitário de U$ 7,00, ou cerca de R$ 15,00. Na rede privada, a vacina2 contra o rotavírus chega a custar R$ 200,00 a dose.
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Fonte: Ministério da Saúde1
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