Lançamentos de medicamentos: Sedamed para dores de cabeça, Somavert para tratamento de pacientes com acromegalia e Aclasta para a osteoporose
Sedamed do Grupo Cimed: para o alívio de dores de cabeça1
Publicado no Diário Oficial da União o registro do mais novo produto do Grupo Cimed, o Sedamed, composto de dipirona sódica, mucato de isometepteno e cafeína. O analgésico2 e antiespasmódico é indicado para o tratamento de diversos tipos de dores de cabeça1 e de cólicas3.
O isometepteno possui ação analgésica que potencializa a ação da dipirona e é um vasoconstritor craniano efetivo no tratamento da enxaqueca4. Tem também ação espasmolítica (relaxa a musculatura lisa), tratando cólicas3 menstruais, renais e intestinais.
A dipirona tem ação analgésica e antipirética. Não possui efeito sedativo.
A cafeína estimula o córtex cerebral, os centros medulares e outras partes do sistema nervoso central5. Devido a sua ação vasoconstritora no sistema nervoso central5 e inibição dos efeitos das prostaglandinas6, perifericamente está indicada para dores de cabeça1 e enxaquecas7. A cafeína contrai os vasos cerebrais, diminuindo o fluxo sanguíneo e a tensão do oxigênio no cérebro8. Estes efeitos diminuem a dor de cabeça1.
Somavert da Pfizer: novo tratamento para pacientes9 com acromegalia10
A Pfizer acaba de disponibilizar no mercado brasileiro o Somavert (pegvisomanto) para tratametno da acromegalia10. O objetivo do tratamento é normalizar os níveis séricos do hormônio11 de crescimento (IGF-I) com o pegvisomanto.
Ele está indicado para o tratamento da acromegalia10 em pacientes que não tiveram boa resposta ao tratamento cirúrgico e/ou à radioterapia12 ou a outras terapias medicamentosas com bromoergocriptina ou octreotida. É um antagonista13 de receptor de GH (hormônio11 de crescimento).
O objetivo do tratamento é normalizar os níveis séricos do hormônio11 de crescimento (IGF-I) com o pegvisomanto.
O Somavert (pegvisomanto), aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para ser distribuído no Brasil, já é comercializado nos Estados Unidos, México, Argentina e em vários países da Europa e da Ásia.
Os efeitos colaterais14 mais comuns são dor, infecção15, reações no local da aplicação do medicamento, sintomas16 de gripe17, náusea18 e diarréia19.
O medicamento pode influenciar as doses de insulina20 usadas por diabéticos e também de opióides.
Aclasta da Novartis: para o tratamento da osteoporose21
Aclasta (ácido zoledrônico) é uma solução para infusão intravenosa indicada para o tratamento da osteoporose21 em mulheres na pós-menopausa22 para reduzir a incidência23 de fraturas de quadril, vertebrais e não-vertebrais e para aumentar a densidade mineral óssea. Está também indicado para o tratamento da doença de Paget do osso.
Está contra-indicado a pacientes com hipersensibilidade ao ácido zoledrônico ou a qualquer excipiente e também a qualquer bisfosfonato, na hipocalcemia24 e durante a gravidez25 e lactação26. Não é recomendado para pacientes9 com insuficiência renal27 grave ou em crianças e adolescentes.
Aclasta contém o mesmo princípio ativo do Zometa (ácido zoledrônico), usado para indicações oncológicas. Um paciente que está sendo tratado com Zometa não deve ser tratado com Aclasta.
Recomenda-se cautela quando administrado juntamente com fármacos que podem impactar significantemente a função renal28, como os aminoglicosídeos ou diuréticos29 que podem ocasionar desidratação30.