Aumenta em 16% o número de casos de pedras nos rins em população norte americana, principalmente entre jovens, mulheres e negros
Nos últimos 16 anos, a incidência1 anual de nefrolitíase entre crianças e adultos, na Carolina do Sul, aumentou substancialmente, mas as recentes mudanças na incidência1 em relação à idade, sexo e raça não estão bem caracterizadas.
Este estudo, publicado pelo periódico Clinical Journal of the American Society of Nephrology (CJASN), analisou as tendências temporais na incidência1 anual e no risco cumulativo de litíase2 renal3 entre crianças e adultos que vivem na Carolina do Sul, ao longo de um período compreendido entre 1997 e 2012.
O estudo transversal de base populacional contou com dados de 4.625.364 pessoas, 152.925 pacientes receberam tratamento de emergência4 hospitalar ou tratamento cirúrgico para nefrolitíase. Entre 1997 e 2012, a incidência1 média anual de litíase2 renal3 aumentou 1% anualmente de 206 para 239 por 100.000 pessoas. Entre as faixas etárias, observou-se o maior aumento entre os pacientes entre 15 e 19 anos de idade, nos quais a incidência1 aumentou 26% por cinco anos. Após ajustes para idade e raça, a incidência1 aumentou 15% por cinco anos no sexo feminino, mas manteve-se estável para o sexo masculino. A incidência1 entre os negros aumentou 15% a mais por cinco anos, em comparação com os brancos. Essas mudanças na incidência1 resultaram na duplicação do risco de cálculo5 renal3 durante a infância e um aumento de 45% no risco de nefrolitíase para as mulheres ao longo da vida no período estudado.
Concluiu-se nesta pesquisa que a incidência1 de cálculos renais tem aumentado especialmente entre pacientes jovens, mulheres e negros.
Fonte: Clinical Journal of the American Society of Nephrology, publicação online, de janeiro de 2016