PC-KUS, uma pseudocatalase, pode ser a solução para os cabelos brancos e ainda ajudar no vitiligo, como sugere estudo divulgado pelo The FASEB Journal
Nova pesquisa publicada no The FASEB Journal sugere que a perda de coloração na pele1 ou nos cabelos pode ser corrigida através de um novo composto, o PC-KUS - uma pseudocatalase - que inverte o estresse oxidativo.
A necessidade de cobrir um dos sinais2 clássicos de envelhecimento com pigmentos químicos pode ser uma coisa do passado, graças a uma equipe de pesquisadores europeus. Em uma nova pesquisa, publicada pelo The FASEB Journal (The Journal of the American Societies for Experimental Biology), as pessoas que estão ficando com os cabelos acinzentados ou brancos desenvolvem um estresse oxidativo em massa via acúmulo de peróxido de hidrogênio no folículo piloso3, o que faz com que os cabelos percam a coloração. O presente trabalho mostra que este acúmulo maciço de peróxido de hidrogênio pode ser tratado com um composto tópico4 desenvolvido pelos pesquisadores e ativado por raios ultravioletas B (UVB), chamado de PC-KUS (uma pseudocatalase modificada). Além disso, o mesmo tratamento pode ajudar os portadores de vitiligo5.
Karin U. Schallreuter, principal autora do estudo e diretora do Institute of Pigmentary Disorders, diz que “a melhoria da qualidade de vida após a repigmentação total ou parcial foi documentada”.
Para atingir esse avanço, Schallreuter e colegas analisaram um grupo internacional de 2.411 pacientes com vitiligo5. Desse grupo, 57 ou 2,4% foram diagnosticados com vitiligo5 estritamente segmentar (VES) e 76 ou 3,2% foram diagnosticados com vitiligo5 misto. Eles descobriram que, pela primeira vez, os pacientes que têm VES, dentro de certa distribuição nervosa envolvendo a pele1 e os cílios6, mostram o mesmo estresse oxidativo observado no muito mais frequente vitiligo5 não segmentar, o qual está associado a capacidades antioxidantes diminuídas incluindo a catalase, tiorredoxina redutase e o sistema de reparo metionina sulfóxido redutase. Estas conclusões são baseadas em ciência básica e observações clínicas, o que levou aos resultados bem sucedidos dos pacientes em relação à repigmentação da pele1 e dos cílios6.
Fonte: The FASEB Journal (The Journal of the American Societies for Experimental Biology), de maio de 2013