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Confira material de apoio ao paciente: Sou obeso e quero mudar esta realidade

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Como está a obesidade1 no mundo?

A obesidade1 é uma doença que afeta indivíduos de forma física, psíquica e social, podendo ser causada por múltiplos fatores como doenças endocrinológicas e psiquiátricas, genética, ausência ou diminuição da atividade física, comportamento alimentar inadequado, além dos fatores emocionais. As condições médicas que podem levar à obesidade1 são responsáveis por menos de 2% dos casos de obesidade1.

Noventa e cinco por cento das pessoas tornam-se obesas por dois motivos: ou porque comem exageradamente e/ou porque gastam poucas calorias2, mesmo que algumas insistam em dizer que não comem quase nada.

A prevalência3 da obesidade1 está aumentando em todo o mundo, tanto nos países desenvolvidos como naqueles em desenvolvimento. Estamos assistindo a chamada “transição nutricional”, que consiste na redução dos índices de desnutrição4 e aumento da obesidade1. As condições associadas à obesidade1, como doenças cardiovasculares5, diabetes6, dislipidemia, hipertensão7, alguns tipos de tumores como o câncer8 de cólon9, reto10 e próstata11 em homens obesos e de câncer8 de mama12, vesícula13 e endométrio14 em mulheres obesas, também estão aumentando. A obesidade1 ainda predispõe a doenças como colelitíase15 (“pedras na vesícula”), osteoartrite16, osteoartrose17, esteatose hepática18, apnéia obstrutiva do sono19, alterações dos ciclos menstruais e redução da fertilidade.

Todas estas situações podem ser melhoradas com o emagrecimento. Uma redução de 5% a 10% no seu peso corpóreo é uma medida efetiva ao combate das condições mórbidas que aumentam o risco cardiovascular. Basta você decidir se quer ou não mudar os seus hábitos.

 

Como saber se você é obeso?

O índice de massa corporal20, também conhecido como IMC21, é a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Ele é calculado dividindo o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. A partir do resultado deste cálculo22, basta olhar a tabela abaixo e saber a zona de risco em que você se encontra.

 

Legenda Recomendada pela Organização Mundial de Saúde23

 IMC21 (Kg/m²) Definição  Risco de comorbidade24
 <18.5 Baixo peso 
 18.6 a 24.9 Normal 
 25 a 29.9 Pré-obeso Aumentado
 30 a 34.9 Obesidade1 classe I Moderado
 35 a 39.9 Obesidade1 classe II Grave
 > 40 Obesidade1 classe III Muito grave

 

A forma como a gordura25 se distribui em seu corpo também contribui como fator de risco26 para doenças. Para classificar a distribuição do tecido adiposo27 no seu organismo, é usada a medida da relação cintura-quadril (waist-hip ratio ou W/H), que consiste na relação entre a menor circunferência entre o gradil costal e a cicatriz umbilical28 e a maior circunferência da extensão posterior da região glútea29. Quanto maior a W/H, maior a correlação com isquemia30 coronariana, diabetes melito31, hipertensão arterial32 e dislipidemias.

 

Classificação

W/H maior que:W/H menor que:
0,9 para homens0,9 para homens
0,8 para mulheres0,8 para mulheres
Obesidade1 andróideObesidade1 ginóide

 

Existem diferentes tipos de obesidade1?

A distribuição da gordura25 é variável de pessoa para pessoa. Essa variação da gordura25 altera o risco de doenças associado ao excesso de peso. Existem dois tipos básicos de distribuição de gordura25. A gordura25 concentrada na região subcutânea33 (abaixo da pele34), particularmente da cintura para baixo, é chamada de obesidade1 ginóide ou em forma de pêra e acomete mais as mulheres). Quando a gordura25 concentra-se no abdome35, profundamente entre as vísceras, é chamada de obesidade1 andróide, em forma de maçã ou obesidade1 visceral e acomete mais os homens.O tipo andróide é o que mais se relaciona com o maior risco cardiovascular.

 

Como tratar?

O tratamento deve ser baseado em uma mudança em seus hábitos alimentares, com a restrição na ingestão de calorias2 e a prática regular de atividades físicas de acordo com o que for adequado e orientado para cada pessoa. Todas essas modificações exigem sua participação ativa e a conscientização em relação à importância de suas atitudes no futuro de sua saúde23.

O médico deve detectar os fatores que interferem de forma negativa no sucesso do seu tratamento para que este seja sustentável a longo prazo, antes de iniciar a perda de peso propriamente dita.

O primeiro passo a ser avaliado é se existe uma motivação real para o desejo de perder peso. Um programa de perda de peso vai exigir dedicação e disciplina por parte de quem deseja emagrecer. Toda mudança de hábito é inicialmente complicada, mas as vantagens advindas dessa mudança fazem com que as pessoas permaneçam buscando melhorias concretas.

Motivação através da informação sobre as dificuldades e os benefícios das mudanças de comportamento necessárias e suporte para que estas mudanças possam realmente acontecer são de extrema importância para o sucesso do tratamento.

A história dos seus hábitos alimentares é importante tanto para estabelecer um plano dietético como para a identificação de distúrbios de comportamento alimentar, que podem impedir a obtenção de resultados satisfatórios. A compulsão alimentar, o comer noturno e a necessidade de comer induzidos por certas condições emocionais devem ser explorados e tratados com cuidado.

O médico deve informar a tendência ao ganho de peso não desaparece com o tratamento, sendo geneticamente determinada. Você precisa ter em mente que a predisposição para ganhar peso é um problema crônico36. Isto ajuda a adotar as mudanças nos hábitos alimentares e a entender que a prática de exercícios físicos regulares deve persistir por toda vida. Por isso, é importante que a atividade física a ser realizada traga prazer e o plano dietético deve começar a fazer parte de um hábito alimentar normal.

Mudanças exigem, muitas vezes, um longo período de adaptação e o encontro de fontes alternativas de prazer que substituam o ato de comer. Assim sendo, as vantagens e desvantagens de tais mudanças devem ser avaliadas e você deve sentir-se livre para decidir, levando em conta as perspectivas do ponto de vista médico.

O estresse e a depressão são condições que podem predispor ao descontrole para comer, principalmente naqueles que não se sentem motivados para começar um tratamento. Estas condições associadas à auto-imagem negativa e à baixa auto-estima, dificultam os relacionamentos sociais, interferem no comportamento sexual e são fatores importantes que levam à falta de motivação e à sensação de impotência37 quanto às mudanças necessárias. É importante que o seu médico esteja atento e elimine estas barreiras deixando que você expresse os seus sentimentos. O aprendizado de técnicas de relaxamento, ioga e meditação podem ajudar a lidar com este tipo de descontrole para comer.

 

Como é o tratamento?

Os conhecimentos sobre a obesidade1 evoluíram. Hoje em dia, muitas estratégias de emagrecimento têm sido tentadas, mas perder peso e mantê-lo exige muita força de vontade. A perda de peso sempre estará na dependência de um balanço energético negativo, ou seja, depende de uma menor ingestão alimentar em relação ao gasto calórico. Este objetivo é alcançado com a redução da ingestão alimentar e o aumento da atividade física.

O que deve ser levado seriamente em consideração não é só a perda de peso, mas também a correção dos fatores de risco cardiovascular, dependentes da resistência à insulina38.

A idéia de reduzir o peso corporal de indivíduos obesos para valores considerados normais, através de dietas com conteúdo calórico muito baixo, vem sendo substituída por condutas menos ambiciosas e mais realistas, devido à impossibilidade de se conseguir, a longo prazo, atingir e manter o peso ideal na maioria dos casos.

O fator que dificulta o sucesso de dietas muito restritivas em termos calóricos, que produzem a curto prazo perdas ponderais significativas, é a tendência fisiológica39 do organismo de ativar mecanismos compensatórios para minimizar a perda de peso, através da redução na taxa de metabolismo40 basal. Um tratamento dietético que resulte em uma perda de peso mais modesta, mas que produza alterações mais estáveis, é provavelmente mais favorável. As perdas ponderais entre 5 e 10% do peso inicial podem ser suficientes para produzir alterações benéficas nos níveis de glicemia41, no perfil lipídico42 do plasma43 e nos níveis da pressão arterial44.

O total de calorias2 a ser consumido deve ser reduzido em 500 a 1000 kcal por dia, com base no cálculo22 de energia despendida pelo paciente. A dieta assim planejada é usualmente suficiente para produzir uma perda de peso entre 0,5 a 1,0 kg/semana.

As recomendações gerais devem incluir aumento na ingestão de fibras, que produzem maior grau de saciedade, redução no consumo de sacarose, de álcool e de gorduras saturadas45. A proporção normal de nutrientes deve ser mantida, apesar da limitação calórica. Proteínas46 devem perfazer 15 a 20% da quantidade total de calorias2 da dieta. Carboidratos devem corresponder de 50 a 55 % e as gorduras não devem ultrapassar 30% do conteúdo calórico total.

Você vai aderir melhor à dieta se esta se adaptar às suas preferências alimentares, fornecendo-lhe variadas opções de cardápio. Ao lado disso, o sucesso da dieta depende fundamentalmente do processo de reeducação alimentar, que faz parte da denominada terapia comportamental.



O que deve mudar no comportamento alimentar?

A terapia comportamental auxilia a melhorar seus hábitos alimentares e a aumentar sua atividade física, modificando o estilo de vida através da adoção de hábitos mais saudáveis que o auxiliem na perda de peso e também na manutenção do peso perdido.

Primeiramente, você deve monitorar seu próprio comportamento alimentar, registrando o tipo de alimento que está habituado a ingerir, os locais onde estes alimentos são consumidos, a freqüência do consumo e a condição emocional no momento da ingestão. Através da análise destes registros você mesmo será capaz de identificar os problemas passíveis de correção, particularmente no que diz respeito aos locais e aos períodos do dia que facilitam a ingestão maior de calorias2.
Identificado o problema, deve-se então tentar quebrar a cadeia de eventos que levam a perpetuá-lo. Por exemplo, para alguém que na volta do trabalho tem o hábito de parar em uma padaria e comprar pães e doces, o melhor seria mudar o caminho de casa.

É fundamental que seus familiares ou amigos auxiliem de forma positiva as mudanças de comportamento que você está tentando implementar.

A recuperação do peso após o emagrecimento costuma ser evidente após 18 meses. Os melhores resultados são obtidos com uma abordagem que envolva a alteração de comportamento, o maior contato social, o aumento da atividade física e o auxílio de um psicoterapeuta.

 

Existem técnicas para controlar a ingestão de alimentos?

  • Procure fazer três refeições principais durante o dia, anotando durante sete dias os alimentos que você consumiu. Anotando durante sete dias os alimentos que você consumiu e avaliando o conteúdo de calorias2 e a composição da dieta em termos de macronutrientes47. Os macronutrientes47 é que fornecem as calorias2 aos alimentos. São eles: os carboidratos, as proteínas46 e as gorduras.
  • Procure se alimentar todos os dias na mesma hora e no mesmo local da casa.
  • Coma48 somente se estiver sentado. Isto evita consumir pequenas quantidades de alimento, em pé, diante da geladeira, por exemplo.
  • Concentre-se nos alimentos que está consumindo, mastigando-os bem.
  • Elimine distrações tais como ler ou assistir televisão durante as refeições.
  • Use pratos pequenos para os alimentos e não coloque travessas com alimentos sobre a mesa.
  • Cozinhe porções menores de alimentos.
  • Diminua o ritmo da refeição descansando os talheres sobre a mesa.
  • Não use condimentos calóricos, como catchup, mostarda ou maionese.
  • Não faça compras de alimentos nos supermercados antes das refeições. Isto ajuda a evitar a compra maior e desnecessária de alimentos calóricos.
  • Evite servir-se pela segunda vez.
  • Procure avaliar se os seus hábitos alimentares favorecem ou não o ganho de peso. Caso sua resposta seja positiva, faça um plano para corrigir os fatores que, no seu caso, favorecem o ganho de peso.
  • Procure dormir bem. Durante o sono normal, a regulação hormonal favorece a saciedade e regula o metabolismo40 do organismo. A leptina49, substância liberada durante o sono, controla a gordura25 do corpo dando sinais50 de que estamos alimentados. Quando o corpo é privado do sono, a leptina49 é reduzida, aumentando a vontade de comer. Em média, um adulto saudável necessita de 6 a 8 horas de sono por dia.
  • Procure comer mais frutas, verduras, nozes e grãos.
  • Reduza açúcar51 e gorduras na sua dieta. Mude das gorduras animais para as gorduras vegetais.

 

Cirurgia bariátrica52. O que é isso?

Em alguns casos mais graves, as mudanças alimentares e a prática de atividades físicas são impossíveis de serem implementadas. Nestas situações, apenas uma intervenção médica mais efetiva, como a cirurgia bariática (cirurgia para redução do tamanho do estômago53), deve resolver o problema. A maioria desses casos são aqueles em que o índice de massa corporal20 atinge valores superiores a 40 kg/m².

Nestes obesos, os inúmeros tratamentos e a oscilação ponderal54, além do potencial genético, agravam o quadro clínico. As doenças associadas à obesidade1 grau III (hipertensão arterial32, artropatias, dislipidemias, diabetes6, disfunções respiratórias, etc), geraram o termo “obesidade mórbida”, que deve ser abandonado.

Existem dois tipos de cirurgia bariátrica52. No primeiro, em que há redução do tamanho do estômago53, existem três variações denominadas: banda vertical ajustável, gastroplastia vertical, gastroplastia vertical com by-pass em y de Roux. Esta última, também chamada Capella ou Fobi-Capella, é a mais utilizada e foi desenvolvida por cirurgiões. Além da restrição causada pela diminuição do volume do estômago53, ocorre uma pequena disabsorção dos alimentos, porque eles deixam de passar pela primeira parte do intestino delgado55.

O segundo tipo é a cirurgia disabsortiva (ou Derivação bilio-pancreática), chamada de cirurgia de Scopinaro. Neste caso, o paciente terá mais liberdade de comer maior quantidade de alimentos, já que não há grande diminuição do estômago53, que fica com 2/3 do seu tamanho original. O que é feito aqui é um grande desvio do alimento, que vai para o intestino grosso56.

Estes pacientes submetidos à gastroplastia redutora devem ser acompanhados, recebendo orientações específicas para elaboração de uma dieta equilibrada. A adesão ao tratamento deverá ser avaliada, uma vez que pacientes instáveis psicologicamente podem recorrer a preparações de alta densidade calórica, de baixa qualidade nutricional, colocando em risco o sucesso da intervenção a longo prazo.

Existem contra-indicações para a realização desta cirurgia como, por exemplo, cirrose57 hepática58, algumas doenças renais e psiquiátricas graves, vícios (droga, alcoolismo) e disfunções hormonais. Todas devem ser avaliadas por profissionais com prática e conhecimento aprofundado neste assunto.

Em todos os casos você deverá, obrigatoriamente, ter pleno conhecimento das características, necessidades, riscos e limitações de cada cirurgia. Participe de reuniões com uma equipe multiprofissional e com pacientes já operados para poder ter certeza da sua decisão.

Os cuidados a serem tomados antes e após cada cirurgia vão depender de cada caso, mas no geral consistem em avaliações clínico-laboratoriais com exames de sangue59, radiografia de tórax60, ultra-sonografia e/ou tomografia do abdômen, avaliação cardiológica, endoscopia61 digestiva com pesquisa de H. Pylori e avaliação da função respiratória (mais aprofundada quanto mais obeso ou complicado seja o caso). Caso o paciente tenha alguma doença que necessite tratamento e controle prévio, a cirurgia será adiada até que se obtenha a melhor condição clínica.

Os obesos que passam por uma cirurgia bariátrica52 necessitam de orientação nutricional permamente para suplementar a dieta com compostos ricos em proteínas46, vitamina62 B12 e ferro. Cuidados especiais para evitar casos de desnutrição4 após a cirurgia também são necessários.

Após a cirurgia, o paciente já sai do hospital, em média, com menos dois quilos. Nos primeiros meses, a redução no peso chega ser de sete a oito quilos. Os pacientes com quadro de diabetes tipo 263 podem precisar reduzir ou interromper o uso de insulina64. A complicação mais difícil de ser tratada é a pressão arterial44. Ela demora mais a estabilizar e o paciente não interrompe o uso de medicamentos.

Todos os tipos de tratamento da obesidade1, do mais simples ao mais radical, exigem empenho e determinação. Será sempre necessário um suporte multiprofissional e a adequação da dieta às novas metas a serem alcançadas. Para garantir um bom nível de adesão e o sucesso terapêutico, sua motivação é essencial e pode ser auxiliada por orientações com embasamento técnico e científico de qualidade, ajudando na solução ou diminuição do problema.

 

Como melhorar minha atividade física?

  • O início das atividades deve ser gradual e de acordo com a sua capacidade física. Assim elas não serão um peso para você. Pelo contrário, se você souber aproveitar este momento elas serão fonte de prazer diário.
  • Mantenha os exercícios com horários fixos, para que eles se tornem um hábito. Isso fará com que você sinta falta deles o dia que não fizer.
  • Utilize escadas ao invés de elevadores e dispense o carro, sempre que possível, para dar uma caminhada.
  • Pratique jardinagem, lave o seu carro, leve seu cachorro para passear e faça outras atividades domésticas que sejam interesantes e que ajudem você a se exercitar mais fisicamente.
  • Um companheiro ou amigo pode auxiliá-lo incentivando e exercitando-se junto.
  • Aproveite seu tempo livre para dançar, pedalar e caminhar em um local onde você tenha contato direto com a natureza.

 

Quais os benefícios da prática regular de atividades físicas?

  • Redução da pressão arterial44
  • Melhora da resistência insulínica
  • Melhora da força muscular e da mobilidade articular
  • Controle do peso corporal
  • Melhora do perfil lipídico42
  • Maior condicionamento físico
  • Aumento da auto-estima
  • Melhora no bem-estar geral, alívio do stress e redução da depressão
  • Manutenção da autonomia com melhora nas relações interpessoais

 

E o que é caloria65?

Caloria65 é a unidade padrão para medir a energia proporcionada pelos alimentos. O corpo gasta parte da energia adquirida nos alimentos para manter suas atividades básicas e vitais, tais como fazer circular o sangue59, respirar, fazer a digestão66 e a diurese67; e gasta outra parte para atividades de vida, tais como andar, trabalhar, exercitar-se.

Vale a pena lembrar que o que mais engorda, ao contrário do que se pensa, não é o açúcar51, mas as gorduras. Para se ter uma idéia, é bom lembrar que 1 grama68 de gordura25 tem 9 calorias2, enquanto 1 grama68 de açúcar51 tem 4 calorias2. A maioria dos alimentos que engordam e são irresistíveis ao paladar69 contém os dois componentes, como chocolate, sorvetes e massas. A energia calórica que adquirimos nos alimentos vem de três tipos de nutrientes: as proteínas46, as gorduras e os carboidratos.

 

A obesidade1 tem relação com a idade?

Com o avançar da idade a quantidade de músculos70 tende a diminuir e a de gordura25 passa a representar maior porcentagem do peso total do corpo. Esta menor quantidade de massa muscular significa diminuição no metabolismo40 e diminuição na necessidade de calorias2. Se você não diminuir a ingestão calórica com a idade, certamente você ganhará peso.

A incidência71 de obesidade1 na infância está aumentando em todo o mundo. No Brasil está ocorrendo um aumento marcante da obesidade1 infantil e de suas possíveis complicações clínicas. Ela predomina no primeiro ano e após o oitavo ano de vida e é maior nas famílias de maior renda. Atualmente as crianças ficam muito em casa, sentadas ou deitadas na cama, jogam video-game por tempo prolongado, navegam pela internet, assistem vídeos ou estão ligadas na TV. Diminuíram suas atividades ao ar livre, com conseqüente diminuição do gasto energético e aumento do peso.

É em torno dos dois anos e meio que se definem o número de células72 gordurosas de uma pessoa adulta. Uma criança com excesso de peso pode ter maior número de células72 gordurosas que uma criança com peso normal. Na fase adulta, tendo maior número de células72 gordurosas, essa pessoa terá maior dificuldade em se manter magro. As pessoas que possuem menor número de células72 gordurosas, mesmo que venham a ganhar algum peso, não serão obesas, já que possuem poucas células72 que armazenam gordura25.

 

Fonte: Equipe Médica Centralx73

NEWS.MED.BR, 2005. Confira material de apoio ao paciente: Sou obeso e quero mudar esta realidade. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/para-pacientes/808/confira-material-de-apoio-ao-paciente-sou-obeso-e-quero-mudar-esta-realidade.htm>. Acesso em: 21 nov. 2024.

Complementos

1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
3 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
4 Desnutrição: Estado carencial produzido por ingestão insuficiente de calorias, proteínas ou ambos. Manifesta-se por distúrbios do desenvolvimento (na infância), atrofia de tecidos músculo-esqueléticos e caquexia.
5 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
6 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
7 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
8 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
9 Cólon:
10 Reto: Segmento distal do INTESTINO GROSSO, entre o COLO SIGMÓIDE e o CANAL ANAL.
11 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
12 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
13 Vesícula: Lesão papular preenchida com líquido claro.
14 Endométrio: Membrana mucosa que reveste a cavidade uterina (responsável hormonalmente) durante o CICLO MENSTRUAL e GRAVIDEZ. O endométrio sofre transformações cíclicas que caracterizam a MENSTRUAÇÃO. Após FERTILIZAÇÃO bem sucedida, serve para sustentar o desenvolvimento do embrião.
15 Colelitíase: Formação de cálculos no interior da vesícula biliar.
16 Osteoartrite: Termo geral que se emprega para referir-se ao processo degenerativo da cartilagem articular, manifestado por dor ao movimento, derrame articular, etc. Também denominado artrose.
17 Osteoartrose: Também chamada de artrose ou processo degenerativo articular, resulta de um processo anormal entre a destruição cartilaginosa e a reparação da mesma. Entende-se por cartilagem articular, um tipo especial de tecido que reveste a extremidade de dois ossos justapostos (unidos) que possuem algum grau de movimentação entre eles, sua função básica é a de diminuir o atrito entre duas superfícies ósseas quando estas executam qualquer tipo de movimento, funcionando como mecanismo de absorção de choque. O estado de hidratação da cartilagem e a integridade da mesma, é fator preponderante para o não desenvolvimento da osteoartrose.
18 Esteatose hepática: Esteatose hepática ou “fígado gorduroso“ é o acúmulo de gorduras nas células do fígado.
19 Apnéia obstrutiva do sono: Pausas na respiração durante o sono.
20 Índice de massa corporal: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
21 IMC: Medida usada para avaliar se uma pessoa está abaixo do peso, com peso normal, com sobrepeso ou obesa. É a medida mais usada na prática para saber se você é considerado obeso ou não. Também conhecido como IMC. É calculado dividindo-se o peso corporal em quilogramas pelo quadrado da altura em metros. Existe uma tabela da Organização Mundial de Saúde que classifica as medidas de acordo com o resultado encontrado.
22 Cálculo: Formação sólida, produto da precipitação de diferentes substâncias dissolvidas nos líquidos corporais, podendo variar em sua composição segundo diferentes condições biológicas. Podem ser produzidos no sistema biliar (cálculos biliares) e nos rins (cálculos renais) e serem formados de colesterol, ácido úrico, oxalato de cálcio, pigmentos biliares, etc.
23 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
24 Comorbidade: Coexistência de transtornos ou doenças.
25 Gordura: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Os alimentos que fornecem gordura são: manteiga, margarina, óleos, nozes, carnes vermelhas, peixes, frango e alguns derivados do leite. O excesso de calorias é estocado no organismo na forma de gordura, fornecendo uma reserva de energia ao organismo.
26 Fator de risco: Qualquer coisa que aumente a chance de uma pessoa desenvolver uma doença.
27 Tecido Adiposo: Tecido conjuntivo especializado composto por células gordurosas (ADIPÓCITOS). É o local de armazenamento de GORDURAS, geralmente na forma de TRIGLICERÍDEOS. Em mamíferos, existem dois tipos de tecido adiposo, a GORDURA BRANCA e a GORDURA MARROM. Suas distribuições relativas variam em diferentes espécies sendo que a maioria do tecido adiposo compreende o do tipo branco.
28 Cicatriz umbilical: Umbigo.
29 Região Glútea:
30 Isquemia: Insuficiência absoluta ou relativa de aporte sanguíneo a um ou vários tecidos. Suas manifestações dependem do tecido comprometido, sendo a mais frequente a isquemia cardíaca, capaz de produzir infartos, isquemia cerebral, produtora de acidentes vasculares cerebrais, etc.
31 Diabetes melito: Condição caracterizada por hiperglicemia resultante da inabilidade do organismo para usar a glicose sangüínea para produzir energia. No diabetes tipo 1, o pâncreas não mais produz insulina. Assim, a glicose não pode entrar nas células para ser usada como energia. No diabetes tipo 2, o pâncreas também não produz quantidade suficiente de insulina, ou então o organismo não é capaz de usar corretamente a insulina produzida.
32 Hipertensão arterial: Aumento dos valores de pressão arterial acima dos valores considerados normais, que no adulto são de 140 milímetros de mercúrio de pressão sistólica e 85 milímetros de pressão diastólica.
33 Subcutânea: Feita ou situada sob a pele; hipodérmica.
34 Pele: Camada externa do corpo, que o protege do meio ambiente. Composta por DERME e EPIDERME.
35 Abdome: Região do corpo que se localiza entre o TÓRAX e a PELVE.
36 Crônico: Descreve algo que existe por longo período de tempo. O oposto de agudo.
37 Impotência: Incapacidade para ter ou manter a ereção para atividades sexuais. Também chamada de disfunção erétil.
38 Resistência à insulina: Inabilidade do corpo para responder e usar a insulina produzida. A resistência à insulina pode estar relacionada à obesidade, hipertensão e altos níveis de colesterol no sangue.
39 Fisiológica: Relativo à fisiologia. A fisiologia é estudo das funções e do funcionamento normal dos seres vivos, especialmente dos processos físico-químicos que ocorrem nas células, tecidos, órgãos e sistemas dos seres vivos sadios.
40 Metabolismo: É o conjunto de transformações que as substâncias químicas sofrem no interior dos organismos vivos. São essas reações que permitem a uma célula ou um sistema transformar os alimentos em energia, que será ultilizada pelas células para que as mesmas se multipliquem, cresçam e movimentem-se. O metabolismo divide-se em duas etapas: catabolismo e anabolismo.
41 Glicemia: Valor de concentração da glicose do sangue. Seus valores normais oscilam entre 70 e 110 miligramas por decilitro de sangue (mg/dl).
42 Perfil lipídico: Exame laboratorial que mede colesterol total, triglicérides, HDL. O LDL é calculado por estes resultados. O perfil lipídico é uma das medidas de risco para as doenças cardiovasculares.
43 Plasma: Parte que resta do SANGUE, depois que as CÉLULAS SANGÜÍNEAS são removidas por CENTRIFUGAÇÃO (sem COAGULAÇÃO SANGÜÍNEA prévia).
44 Pressão arterial: A relação que define a pressão arterial é o produto do fluxo sanguíneo pela resistência. Considerando-se a circulação como um todo, o fluxo total é denominado débito cardíaco, enquanto a resistência é denominada de resistência vascular periférica total.
45 Gorduras saturadas: Elas são encontradas principalmente em produtos de origem animal. Em temperatura ambiente, apresentam-se em estado sólido. Estão nas carnes vermelhas e brancas (principalmente gordura da carne e pele das aves e peixes), leite e seus derivados integrais (manteiga, creme de leite, iogurte, nata) e azeite de dendê.
46 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
47 Macronutrientes: Os macronutrientes fornecem as calorias aos alimentos. São eles: carboidratos, proteínas e lipídeos.
48 Coma: 1. Alteração do estado normal de consciência caracterizado pela falta de abertura ocular e diminuição ou ausência de resposta a estímulos externos. Pode ser reversível ou evoluir para a morte. 2. Presente do subjuntivo ou imperativo do verbo “comer.“
49 Leptina: Proteína secretada por adipócitos que age no sistema nervoso central promovendo menor ingestão alimentar e incrementando o metabolismo energético, além de afetar o eixo hipotalâmico-hipofisário e regular mecanismos neuroendócrinos. Do grego leptos = magro.
50 Sinais: São alterações percebidas ou medidas por outra pessoa, geralmente um profissional de saúde, sem o relato ou comunicação do paciente. Por exemplo, uma ferida.
51 Açúcar: 1. Classe de carboidratos com sabor adocicado, incluindo glicose, frutose e sacarose. 2. Termo usado para se referir à glicemia sangüínea.
52 Cirurgia Bariátrica:
53 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
54 Ponderal: Relativo a peso, equilíbrio. Exemplos: Perda ponderal = perda de peso, emagrecimento. Ganho ponderal = ganho de peso.
55 Intestino delgado: O intestino delgado é constituído por três partes: duodeno, jejuno e íleo. A partir do intestino delgado, o bolo alimentar é transformado em um líquido pastoso chamado quimo. Com os movimentos desta porção do intestino e com a ação dos sucos pancreático e intestinal, o quimo é transformado em quilo, que é o produto final da digestão. Depois do alimento estar transformado em quilo, os produtos úteis para o nosso organismo são absorvidos pelas vilosidades intestinais, passando para os vasos sanguíneos.
56 Intestino grosso: O intestino grosso é dividido em 4 partes principais: ceco (cecum), cólon (ascendente, transverso, descendente e sigmoide), reto e ânus. Ele tem um papel importante na absorção da água (o que determina a consistência do bolo fecal), de alguns nutrientes e certas vitaminas. Mede cerca de 1,5 m de comprimento.
57 Cirrose: Substituição do tecido normal de um órgão (freqüentemente do fígado) por um tecido cicatricial fibroso. Deve-se a uma agressão persistente, infecciosa, tóxica ou metabólica, que produz perda progressiva das células funcionalmente ativas. Leva progressivamente à perda funcional do órgão.
58 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
59 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
60 Tórax: Parte superior do tronco entre o PESCOÇO e o ABDOME; contém os principais órgãos dos sistemas circulatório e respiratório. (Tradução livre do original Sinônimos: Peito; Caixa Torácica
61 Endoscopia: Método no qual se visualiza o interior de órgãos e cavidades corporais por meio de um instrumento óptico iluminado.
62 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
63 Diabetes tipo 2: Condição caracterizada por altos níveis de glicose causada tanto por graus variáveis de resistência à insulina quanto por deficiência relativa na secreção de insulina. O tipo 2 se desenvolve predominantemente em pessoas na fase adulta, mas pode aparecer em jovens.
64 Insulina: Hormônio que ajuda o organismo a usar glicose como energia. As células-beta do pâncreas produzem insulina. Quando o organismo não pode produzir insulna em quantidade suficiente, ela é usada por injeções ou bomba de insulina.
65 Caloria: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc. Carboidratos, proteínas, gorduras e álcool fornecem calorias na dieta. Carboidratos e proteínas têm 4 calorias em cada grama, gorduras têm 9 calorias por grama e álcool têm 7 calorias por grama.
66 Digestão: Dá-se este nome a todo o conjunto de processos enzimáticos, motores e de transporte através dos quais os alimentos são degradados a compostos mais simples para permitir sua melhor absorção.
67 Diurese: Diurese é excreção de urina, fenômeno que se dá nos rins. É impróprio usar esse termo na acepção de urina, micção, freqüência miccional ou volume urinário. Um paciente com retenção urinária aguda pode, inicialmente, ter diurese normal.
68 Grama: 1. Designação comum a diversas ervas da família das gramíneas que formam forrações espontâneas ou que são cultivadas para criar gramados em jardins e parques ou como forrageiras, em pastagens; relva. 2. Unidade de medida de massa no sistema c.g.s., equivalente a 0,001 kg . Símbolo: g.
69 Paladar: Paladar ou sabor. Em fisiologia, é a função sensorial que permite a percepção dos sabores pela língua e sua transmissão, através do nervo gustativo ao cérebro, onde são recebidos e analisados.
70 Músculos: Tecidos contráteis que produzem movimentos nos animais.
71 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
72 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
73 Centralx: Empresa fornecedora de produtos e serviços na área de medicina. Fundada em 1989 a Centralx é líder no mercado de softwares e sistemas de informação médicos no Brasil.
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Complementos

26/11/2008 - Complemento feito por Janete
Re: Confira material de apoio ao paciente: Sou obeso e quero mudar esta realidade
Há mais ou menos dois anos tornei-me vegetariana. Essa opção torna muito difícil uma restrição dos carboidratos que prevalecem em minha alimentação. Compenso a falta de proteinas com ovos, leite e seus derivados. Aboli o açúcar, substituindo-o por adoçantes. Abuso das frutas e do leite, portanto a frutose e lactose pesam na minha balança. Sou alegre, dinâmica e bem-humorada. Amo a vida, mas como excessivamente para comemorar a alegria de viver e faço o mesmo para enfrentar desafios/ frustrações/decepções na vida. Sou obesa e nem por isso deixo de sentir-me uma bela mulher sexagenária. Posso experimentar o rimonabanto? Quais os exames necessários? Amei seus artigos. Parabéns. eternaprendiz@globo.com Janete

10/11/2005 - Complemento feito por Gabriela
material de apoio a pacientes obesos
Bom dia,

Gostei bastante do material sobre obesidade, porém como argumentar com um paciente que informa estar utilizando medicamentos anorexígenos e não vem respondendo à medicação.

Grata,
Att.
Gabriela Diniz

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