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CD44 ajuda a monitorizar resposta à quimioterapia em pacientes com câncer gastrointestinal

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A diminuição da CD44, molécula envolvida na proliferação celular, diferenciação, migração e angiogênese1, correlaciona-se com a resposta tumoral à quimioterapia2 em pacientes com câncer3 gastrointestinal.

Em artigo publicado no periódico Anticancer Research foi investigado o papel da CD44 em pacientes com adenocarcinoma4 ductal e metastático do pâncreas5, com câncer3 colorretal ou com câncer3 de estômago6, tratados com diferentes combinações de quimioterapia2 paliativa.

A expressão de CD44 foi medida por citometria de fluxo em amostras de sangue7 de pacientes (n=15) e os resultados foram correlacionados com a expressão de CA19-9 e com os resultados de tomografia computadorizada8.

Foi encontrada uma correlação significativa (p<0,05) entre a diminuição de CD44 e da resposta tumoral de acordo com os critérios de elevação do marcador tumoral e a resposta de avaliação em tumores sólidos.

Os cientistas foram capazes de monitorar as mudanças de expressão de CD44 após a quimioterapia2 e detectar uma correlação entre a queda de CD44 e a resposta dos pacientes ao tratamento.

Os resultados mostram que a detecção de CD44 ajuda a monitorizar a resposta à quimioterapia2 em pacientes com câncer3 gastrointestinal.

Fonte: Anticancer Research – International Journal of Cancer3 Research and Treatment

 

NEWS.MED.BR, 2012. CD44 ajuda a monitorizar resposta à quimioterapia em pacientes com câncer gastrointestinal. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/medical-journal/302830/cd44-ajuda-a-monitorizar-resposta-a-quimioterapia-em-pacientes-com-cancer-gastrointestinal.htm>. Acesso em: 24 abr. 2024.

Complementos

1 Angiogênese: O crescimento de novos vasos sanguíneos, seja espontâneo ou induzido por medicamentos. O crescimento destes novos vasos sanguíneos pode ajudar a melhorar uma doença oclusiva das artérias coronárias, criando novos caminhos para a passagem do sangue
2 Quimioterapia: Método que utiliza compostos químicos, chamados quimioterápicos, no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos. Quando aplicada ao câncer, a quimioterapia é chamada de quimioterapia antineoplásica ou quimioterapia antiblástica.
3 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
4 Adenocarcinoma: É um câncer (neoplasia maligna) que se origina em tecido glandular. O termo adenocarcinoma é derivado de “adeno”, que significa “pertencente a uma glândula” e “carcinoma”, que descreve um câncer que se desenvolveu em células epiteliais.
5 Pâncreas: Órgão nodular (no ABDOME) que abriga GLÂNDULAS ENDÓCRINAS e GLÂNDULAS EXÓCRINAS. A pequena porção endócrina é composta pelas ILHOTAS DE LANGERHANS, que secretam vários hormônios na corrente sangüínea. A grande porção exócrina (PÂNCREAS EXÓCRINO) é uma glândula acinar composta, que secreta várias enzimas digestivas no sistema de ductos pancreáticos (que desemboca no DUODENO).
6 Estômago: Órgão da digestão, localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o final do ESÔFAGO e o início do DUODENO.
7 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
8 Tomografia computadorizada: Exame capaz de obter imagens em tons de cinza de “fatias†de partes do corpo ou de órgãos selecionados, as quais são geradas pelo processamento por um computador de uma sucessão de imagens de raios X de alta resolução em diversos segmentos sucessivos de partes do corpo ou de órgãos.
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