Programa Saúde da Família reduz mortalidade em até 14,69%
O Programa Saúde1 da Família foi ampliado nos últimos dois anos pelo Ministério da Saúde1 em 31,89%. Com isso, foi possível reduzir a mortalidade infantil2 nas áreas cobertas pelas equipes do programa em 14,69%. Ao final de 2002, a mortalidade infantil2 nas regiões atendidas pelo PSF chegava a 31,3 óbitos por mil nascidos vivos. Ao final de 2004, esse dado já havia caído para 26,7 óbitos. Os dados foram apresentados na última segunda-feira, dia 20, pelo ministro da Saúde1, Humberto Costa, durante a divulgação da pesquisa "Uma Avaliação do Impacto do PSF na Mortalidade Infantil2 no Brasil".
Quando há uma separação das causas da mortalidade infantil2, o levantamento feito pelo Ministério da Saúde1 mostra uma redução significativa também nos casos relacionados à diarréia3 e à infecção4 respiratória aguda. Nas áreas de ação do PSF, as mortes de crianças com até um ano por diarréia3 caíram 36,36% entre o final de 2002 e dezembro de 2004. Já as infecções5 respiratórias agudas diminuíram 24,24%.
Entre janeiro de 2003 e maio deste ano, o Ministério da Saúde1 investiu mais de R$ 4 bilhões nessa área - quase o dobro do valor aplicado no mesmo período anterior. A cobertura do programa aumentou de 54,9 milhões de pessoas, em 2002, para 72,4 milhões, em maio deste ano. Isso significou a inclusão de 17,5 milhões de pessoas no programa, com uma ampliação de 31,89%.
O Saúde1 da Família cresceu também em número de equipes e em municípios cobertos. Entre dezembro de 2002 e maio de 2005, foram criadas 5.712 novas equipes. Cada uma delas é composta por um médico, um enfermeiro, um auxiliar de enfermagem e seis agentes comunitários. O grupo tem por missão fazer o acompanhamento básico da população, prestando assistência mais simples de saúde1 e, principalmente, dando orientação e prevenindo doenças.
Fonte: Ministério da Saúde1