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Cientistas canadenses publicaram, no The Journal of Clinical Investigation, que a exposição ao fumo durante a gravidez1 e a amamentação2 pode comprometer a fertilidade futura de bebês3 do sexo feminino. A exposição a hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, presentes no cigarro, afetou a fertilidade por interferir na formação de óvulos, segundo estudo realizado com camundongos.
Andréa Jurisicova e colaboradores da Universidade de Toronto observaram que a prole feminina de ratas expostas aos hidrocarbonetos policíclicos aromáticos, presentes no cigarro, absorve essas toxinas4, as quais afetam a formação de seus óvulos por ativarem excessivamente uma proteína que faz as células5 que formarão os óvulos morrerem.
O estudo mostra que o cigarro pode ter efeitos que só vão surgir anos depois do nascimento da criança.
Outros artigos já demonstraram que mulheres e homens expostos ao fumo apenas na vida adulta também apresentam alteração da fertilidade. O cigarro antecipa a menopausa6, tem efeito antiestrogênico, aumenta as chances de aborto durante a gravidez1, além de interferir negativamente no peso do nascimento dos bebês3.
Fonte: The Journal of Clinical Investigation
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NEWS.MED.BR, 2007. Exposição ao cigarro durante a gestação e a lactação pode comprometer a função reprodutiva futura de bebês do sexo feminino. Disponível em: <https://www.news.med.br/p/medical-journal/12219/exposicao-ao-cigarro-durante-a-gestacao-e-a-lactacao-pode-comprometer-a-funcao-reprodutiva-futura-de-bebes-do-sexo-feminino.htm>. Acesso em: 29 mar. 2024.
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