Brasil terá mais de 460 mil novos casos de câncer em 2008. Confira a "Estimativa de Incidência do Câncer" publicada pelo INCA
A Estimativa 2008 de Incidência1 do Câncer2 no Brasil revela que aproximadamente 470 mil novos casos da doença deverão ocorrer no país em 2008 e 2009. O tipo mais incidente3 será o câncer2 de pele4 não melanoma5, seguido pelo câncer2 de próstata6 (49.530 novos casos), mama7 (49.400), pulmão8 (27.270), cólon9 e reto10 (26.990), estômago11 (21.800) e colo12 de útero13 (18.680). O anúncio foi feito pelo Instituto Nacional de Câncer2 (INCA) durante o 2º Congresso Internacional de Controle de Câncer2 realizado em novembro.
O câncer2 precisa ser encarado como um problema de saúde14 pública. A prevenção e a detecção precoces são as formas mais importantes de controle do câncer2, pois pelo menos um terço dos novos casos de câncer2 que ocorrem no mundo todos os anos poderiam ser evitados.
Sem contar os casos de câncer2 de pele4 não melanoma5, os tipos de câncer2 com maior número de novos casos no sexo masculino serão os de próstata6 e pulmão8. Em mulheres a incidência1 será maior nos cânceres de mama7 e colo12 de útero13. O perfil da doença é semelhante ao observado em outros países. Entre homens, estima-se que haverão 231.860 novos casos de câncer2, sendo os tipos mais incidentes15 o câncer2 de pele4 não melanoma5 (59 novos casos a cada 100 mil homens), próstata6 (52/100.000), pulmão8 (19/100.000), estômago11 (15/100.000) e cólon9 e reto10 (13/100.000). Apesar do número absoluto de casos entre mulheres ser similar à incidência1 esperada entre homens – 234.870, o que representa 50,3% do total de casos em 2008 –, o perfil é bastante diferente. Espera-se 51 novos casos de câncer2 de pele4 não melanoma5 a cada 100 mil mulheres, seguidos pela incidência1 de câncer2 de mama7 (51/100.000), colo12 de útero13 (19/100.000), cólon9 e reto10 (15/100.000) e pulmão8 (10/100.000).
Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas esperadas de casos novos de câncer2, refletindo as heterogeneidades regionais, enquanto a região Centro-Oeste apresenta padrão intermediário. A região Norte apresenta as menores taxas.
O crescimento da incidência1 do câncer2 está relacionado ao envelhecimento da população. O perfil do câncer2 no Brasil vem acompanhando o perfil observado em países desenvolvidos. As mudanças refletem o processo de urbanização e a ampliação do acesso à informação.
Fonte: INCA
Confira o documento completo em:
Estimativa 2008 - Incidência1 de Câncer2 no Brasil
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