INCA publica as incidências de câncer para 2006 no Brasil
No dia 23 de novembro de 2005 o INCA - Instituto Nacional de Câncer1 - publicou as incidências de câncer1 para 2006 no país. Esta publicação é fundamental para o planejamento das ações nacionais voltadas para a prevenção e controle do câncer1 e depende diretamente das informações obtidas dos Registros de Câncer1 de Base Populacional (RCBP), supervisionados pelo INCA/MS, e do Sistema de Informação sobre Mortalidade2 (SIM), do Ministério da Saúde3, centralizado nacionalmente pela Secretaria de Vigilância à Saúde3 - SVS/MS.
A qualidade destes dados é fundamental no processo de vigilância de doenças crônicas e no aprimoramento permanente das informações em saúde3 no país. As informações seguiram rigorosamente critérios científicos para assegurar uma aproximação da real ocorrência de câncer1 em cada estado.
No Brasil, as estimativas para o ano de 2006 apontam que ocorrerão 472.050 casos novos de câncer1. Os tipos mais incidentes4, à exceção do câncer1 de pele5 não-melanoma6, serão os de próstata7 e pulmão8, no sexo masculino, e de mama9 e colo do útero10, no sexo feminino, acompanhando o mesmo perfil da magnitude observada no mundo.
Em 2006 são esperados 234.570 casos novos para o sexo masculino e 237.480 para o feminino. Estima-se que o câncer1 de pele5 não-melanoma6 (116 mil casos novos) será o mais incidente11 na população brasileira, seguido pelos tumores de mama9 feminina (49 mil), próstata7 (47 mil), pulmão8 (27 mil), cólon12 e reto13 (25 mil), estômago14 (23 mil) e colo do útero10 (19 mil).
Os tumores mais incidentes4 para o sexo masculino, serão devidos ao câncer1 de pele5 não-melanoma6 (55 mil casos novos), próstata7 (47 mil), pulmão8 (18 mil), estômago14 (15 mil) e cólon12 e reto13 (11 mil). Para o sexo feminino, destacam-se os tumores de pele5 não-melanoma6 (61 mil casos novos), mama9 (49 mil), colo do útero10 (19 mil), cólon12 e reto13 (14 mil) e pulmão8 (9 mil).
A distribuição dos casos novos de câncer1 segundo localização primária é bem heterogênea entre estados e capitais do país; o que fica evidenciado ao se observar a representação espacial das diferentes taxas brutas de incidência15. As regiões Sul e Sudeste apresentam as maiores taxas, enquanto que as regiões Norte e Nordeste mostram taxas mais baixas. As taxas da região Centro-Oeste apresentam um padrão intermediário.
As informações completas sobre as estatísticas apresentadas podem ser obtidas em http://www.inca.gov.br/estimativa/2006/versaofinal.pdf.