Mulheres com baixo risco cardiovascular pelo escore de Framingham e com história familiar de doença coronariana precoce têm alta prevalência de aterosclerose coronariana subclínica
A pesquisa da equipe de Baltimore usou a tomografia computadorizada1 com multidetector para mostrar a calcificação2 das artérias3 coronarianas em 102 mulheres assintomáticas com idade entre 47 e 58 anos que tinham irmãos ou irmãs com doença cardíaca antes dos 60 anos. Baseado na FRE para risco de evento cardiovascular nos próximos dez anos, as participantes foram classificadas como risco baixo (<10%) (n=100), risco intermediário (10%-20%) (n=2) ou alto risco (>20%) (n=0). Aterosclerose4 subclínica significativa foi definida, após ajustes de idade e sexo, como percentil 75 para escores de calcificação2 de artérias3 coronarianas (CAC).
Ninety-eight percent were at low risk (mean FRE of only 2% ± 2%). However, 40% had detectable CAC, 12% had CAC >100, and 6% had CAC ≥ 400. Based on CAC score percentiles, 32% had significant subclinical atherosclerosis and 17% ranked above the 90th percentile.
De acordo com os resultados do estudo publicados na edição de dezembro do American Heart Journal, 98% das mulheres tinham baixo risco pela FRE. Entretanto, 40% tinham CAC detectável, 12% tinham CAC > 100 e 6% CAC > 400. Baseado nos escores de CAC, 32% têm aterosclerose4 subclínica significativa e 17% estavam acima do percentil 90.
Entre as mulheres classificadas de baixo risco pela FRE, um terço têm aterosclerose4 subclínica significativa. A história familiar de doença cardiovascular precoce na família parece ser um forte fator de risco5 que pode permitir um screening não invasivo para adequar um tratamento mais agresssivo para prevenção primária do que o atualmente recomendado.
As vantagens adicionais do estudo de imagem é que aumenta a motivação para que as pacientes pratiquem exercícios físicos regulares, melhorem sua dieta e aceitem um regime de medicações mais agressivo.
Fonte: American Heart Journal.