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Observações anteriores de que pacientes com lesões1 na medula espinhal2 são propensos a desenvolver infecções3 podem agora ter uma explicação. Os biomarcadores da atividade imune ficaram deprimidos por pelo menos 2 semanas após a lesão4 da medula espinhal2 (LME), pesquisadores descobriram em um estudo prospectivo5, publicado na revista Brain. Além disso, o grau de supressão imunológica se correlacionou com a gravidade e localização das LMEs. O estudo concluiu que pacientes com lesão4 da medula espinhal2 podem adquirir uma síndrome6 de imunodeficiência7 neurogênica secundária, caracterizada por expressão reduzida de mHLA-DR e hipogamaglobulinemia relativa.
1 Lesões: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
2 Medula Espinhal:
3 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
4 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
5 Prospectivo: 1. Relativo ao futuro. 2. Suposto, possível; esperado. 3. Relativo à preparação e/ou à previsão do futuro quanto à economia, à tecnologia, ao plano social etc. 4. Em geologia, é relativo à prospecção.
6 Síndrome: Conjunto de sinais e sintomas que se encontram associados a uma entidade conhecida ou não.
7 Imunodeficiência: Distúrbio do sistema imunológico que se caracteriza por um defeito congênito ou adquirido em um ou vários mecanismos que interferem na defesa normal de um indivíduo perante infecções ou doenças tumorais.
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Em comunicado, a Pfizer anunciou a aprovação pela FDA do inibidor de Janus quinase (JAK) ritlecitinibe (Litfulo) para adultos e adolescentes com alopecia areata1 grave. Ritlecitinibe é o segundo inibidor de JAK oral aprovado para alopecia areata1 (o primeiro sendo baricitinibe [Olumiant]) e o primeiro tratamento aprovado para adolescentes de 12 anos ou mais com a condição de queda de cabelo2. No estudo que deu suporte à aprovação do medicamento, 23% dos pacientes randomizados para ritlecitinibe tinham ≥80% de cobertura capilar3 após 6 meses, em comparação com 1,6% do grupo placebo4.
1 Alopecia areata: Doença de causa desconhecida, que atinge igualmente homens e mulheres, caracterizando-se pela queda repentina dos pêlos nas áreas afetadas, sem alteração da superfície cutânea. Entre as possíveis causas estão uma predisposição genética que seria estimulada por fatores como o estresse emocional e fenômenos autoimunes. É uma perda de cabelo localizada em áreas bem delimitadas, arredondadas ou ovais, do couro cabeludo ou de outras partes do corpo. Pode surgir em qualquer idade, embora 60% dos seus portadores tenham menos de 20 anos.
2 Cabelo: Estrutura filamentosa formada por uma haste que se projeta para a superfície da PELE a partir de uma raiz (mais macia que a haste) e se aloja na cavidade de um FOLÍCULO PILOSO. É encontrado em muitas áreas do corpo.
3 Capilar: 1. Na medicina, diz-se de ou tubo endotelial muito fino que liga a circulação arterial à venosa. Qualquer vaso. 2. Na física, diz-se de ou tubo, em geral de vidro, cujo diâmetro interno é diminuto. 3. Relativo a cabelo, fino como fio de cabelo.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Uma análise de 11.000 cânceres humanos revela como grandes alterações cromossômicas podem promover ou retardar o crescimento do tumor1. Usando uma ferramenta computacional desenvolvida por eles, pesquisadores descobriram que ter poucas ou muitas cópias de certos cromossomos2 ou partes de cromossomos2 – um estado conhecido como aneuploidia3 – impulsiona a progressão do câncer4. As descobertas, publicadas na Nature, podem levar a novas formas de orientar o tratamento do câncer4 ou desenvolver medicamentos direcionados.
1 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
2 Cromossomos: Cromossomos (Kroma=cor, soma=corpo) são filamentos espiralados de cromatina, existente no suco nuclear de todas as células, composto por DNA e proteínas, sendo observável à microscopia de luz durante a divisão celular.
3 Aneuploidia: Aneuplóide é a celula que teve o seu material genético alterado, sendo portadora de um número cromossômico diferente do normal da espécie. Podendo ter uma diminuição ou um aumento do número de pares de cromossomos, porém não de todos. As mais comuns são: trissomia (três cromossomos ao invés de dois) ou monossomia (um cromossomo ao invés de dois).
4 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
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Pesquisadores identificaram o primeiro marcador genético da gravidade da esclerose múltipla1. A análise de dados de mais de 22.000 pessoas com esclerose múltipla1 ajudou os pesquisadores a identificar uma variante genética associada à gravidade da doença. A variante genética foi observada em pessoas que tiveram uma progressão mais rápida da doença, resultando em maior incapacidade. A descoberta, que foi publicada na revista Nature, pode levar a tratamentos mais eficazes para a doença.
1 Esclerose múltipla: Doença degenerativa que afeta o sistema nervoso, produzida pela alteração na camada de mielina. Caracteriza-se por alterações sensitivas e de motilidade que evoluem através do tempo produzindo dano neurológico progressivo.
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A terapia hormonal na menopausa1 foi associada à demência2 e à doença de Alzheimer3, mesmo em mulheres que receberam tratamento aos 55 anos ou menos de idade, sugeriu um grande estudo observacional na Dinamarca, publicado no The British Medical Journal. Mulheres de 50 a 60 anos que receberam terapia com estrogênio-progesterona tiveram um risco aumentado de demência2 por todas as causas em comparação com mulheres que nunca usaram o tratamento. As razões de risco aumentaram com durações de uso mais longas, de 1,21 para 1 ano ou menos para 1,74 para mais de 12 anos.
1 Menopausa: Estado fisiológico caracterizado pela interrupção dos ciclos menstruais normais, acompanhada de alterações hormonais em mulheres após os 45 anos.
2 Demência: Deterioração irreversível e crônica das funções intelectuais de uma pessoa.
3 Doença de Alzheimer: É uma doença progressiva, de causa e tratamentos ainda desconhecidos que acomete preferencialmente as pessoas idosas. É uma forma de demência. No início há pequenos esquecimentos, vistos pelos familiares como parte do processo normal de envelhecimento, que se vão agravando gradualmente. Os pacientes tornam-se confusos e por vezes agressivos, passando a apresentar alterações da personalidade, com distúrbios de conduta e acabam por não reconhecer os próprios familiares e até a si mesmos quando colocados frente a um espelho. Tornam-se cada vez mais dependentes de terceiros, iniciam-se as dificuldades de locomoção, a comunicação inviabiliza-se e passam a necessitar de cuidados e supervisão integral, até mesmo para as atividades elementares como alimentação, higiene, vestuário, etc..
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Neste estudo, publicado na revista Nature, descobriu-se que, além de suprimir o apetite, o GDF15 neutraliza reduções compensatórias no gasto de energia, provocando maior perda de peso e reduções na doença hepática1 gordurosa não alcoólica (DHGNA) em comparação com a restrição calórica sozinha. Os dados indicam que o direcionamento terapêutico da via GDF15-GFRAL pode ser útil para manter o gasto energético no músculo esquelético2 durante a restrição calórica.
1 Hepática: Relativa a ou que forma, constitui ou faz parte do fígado.
2 Músculo Esquelético: Subtipo de músculo estriado fixado por TENDÕES ao ESQUELETO. Os músculos esqueléticos são inervados e seu movimento pode ser conscientemente controlado. Também são chamados de músculos voluntários.
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O número de pessoas que morrem após um diagnóstico1 de câncer2 de mama3 diminuiu em dois terços desde a década de 1990, mostrou um estudo com mais de meio milhão de mulheres na Inglaterra, publicado no The British Medical Journal. O risco bruto de mortalidade4 por câncer2 de mama3 em cinco anos foi de 14,4% para mulheres com diagnóstico1 feito entre 1993-99 e 4,9% para mulheres com diagnóstico1 feito entre 2010-15.
1 Diagnóstico: Determinação de uma doença a partir dos seus sinais e sintomas.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Mama: Em humanos, uma das regiões pareadas na porção anterior do TÓRAX. As mamas consistem das GLÂNDULAS MAMÁRIAS, PELE, MÚSCULOS, TECIDO ADIPOSO e os TECIDOS CONJUNTIVOS.
4 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
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Em um estudo inédito, publicado no The New England Journal of Medicine, cientistas usaram um método de alteração de DNA chamado edição de base para tratar doenças – neste caso, modificando células1 imunológicas para tratar com sucesso dois adolescentes com uma forma agressiva de leucemia2 infantil. Eles geraram células1 T CAR7 por edição de base e trataram a leucemia2 linfoblástica aguda de células1 T refratária. Os resultados provisórios do estudo de fase 1 apoiam uma investigação mais aprofundada de células1 T editadas por base para pacientes3 com leucemia2 recidivante4 e indicam os riscos antecipados de complicações relacionadas à imunoterapia.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Leucemia: Doença maligna caracterizada pela proliferação anormal de elementos celulares que originam os glóbulos brancos (leucócitos). Como resultado, produz-se a substituição do tecido normal por células cancerosas, com conseqüente diminuição da capacidade imunológica, anemia, distúrbios da função plaquetária, etc.
3 Para pacientes: Você pode utilizar este texto livremente com seus pacientes, inclusive alterando-o, de acordo com a sua prática e experiência. Conheça todos os materiais Para Pacientes disponíveis para auxiliar, educar e esclarecer seus pacientes, colaborando para a melhoria da relação médico-paciente, reunidos no canal Para Pacientes . As informações contidas neste texto são baseadas em uma compilação feita pela equipe médica da Centralx. Você deve checar e confirmar as informações e divulgá-las para seus pacientes de acordo com seus conhecimentos médicos.
4 Recidivante: Característica da doença que recidiva, que acontece de forma recorrente ou repetitiva.
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De acordo com um estudo publicado no The Lancet, pessoas que tomaram o opioide oxicodona ou um placebo1 por seis semanas relataram pontuações de dor semelhantes para desconforto agudo2 na região lombar3 ou no pescoço4, mostrando que os opioides não são mais eficazes no alívio da dor lombar e cervical de curto prazo do que os placebos. Antes do estudo, aqueles designados para o grupo de opioides classificaram sua dor como 5,7, em média, de 10, em comparação com 5,6 para o grupo placebo1. Após seis semanas, suas pontuações médias foram 2,78 e 2,25, respectivamente. Estes valores não foram significativamente diferentes em uma análise estatística, sugerindo que o opioide e o placebo1 eram um tão eficaz quanto o outro.
1 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
2 Agudo: Descreve algo que acontece repentinamente e por curto período de tempo. O oposto de crônico.
3 Região Lombar:
4 Pescoço:
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A VLA1553 é uma candidata a vacina1 viva atenuada para imunização2 ativa e prevenção da doença causada pelo vírus3 chikungunya. Neste estudo, publicado no The Lancet, relatou-se dados de segurança e imunogenicidade até o dia 180 após a vacinação com VLA1553. Após uma vacinação única, a VLA1553 induziu níveis de anticorpos4 soroprotetores neutralizantes do vírus3 chikungunya em 263 (98,9%) dos 266 participantes do grupo VLA1553 28 dias após vacinação, independente da idade. A forte resposta imune e a geração de concentrações soroprotetoras em quase todos os participantes vacinados sugerem que a VLA1553 é uma excelente candidata para a prevenção da doença causada pelo vírus3 chikungunya.
1 Vacina: Tratamento à base de bactérias, vírus vivos atenuados ou seus produtos celulares, que têm o objetivo de produzir uma imunização ativa no organismo para uma determinada infecção.
2 Imunização: Processo mediante o qual se adquire, de forma natural ou artificial, a capacidade de defender-se perante uma determinada agressão bacteriana, viral ou parasitária. O exemplo mais comum de imunização é a vacinação contra diversas doenças (sarampo, coqueluche, gripe, etc.).
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
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