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Uma nova forma de controle de natalidade para homens está mostrando resultados promissores em ratos de laboratório, tornando-os “temporariamente inférteis” por meio de uma única dose injetável, de acordo com um estudo publicado na revista médica Nature Communications. O contraceptivo masculino imobiliza o esperma1 por 2 horas e impediu a gravidez2 em camundongos, não resultando em efeitos colaterais3 adversos. O medicamento pode se tornar a primeira pílula anticoncepcional masculina sob demanda. Em camundongos, o anticoncepcional foi 100% eficaz na prevenção da gravidez2 por cerca de 2 horas, com retorno total da fertilidade 24 horas depois.
1 Esperma: Esperma ou sêmen. Líquido denso, gelatinoso, branco acinzentado e opaco, que contém espermatozoides e que serve para conduzi-los até o óvulo. O esperma é o líquido da ejaculação. Ele é composto de plasma seminal e espermatozoides. Este plasma contém nutrientes que alimentam e protegem os espermatozoides.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Efeitos colaterais: 1. Ação não esperada de um medicamento. Ou seja, significa a ação sobre alguma parte do organismo diferente daquela que precisa ser tratada pelo medicamento. 2. Possível reação que pode ocorrer durante o uso do medicamento, podendo ser benéfica ou maléfica.
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Muitas vezes não sabemos as causas do parto prematuro, mas a análise de substâncias metabólicas no microbioma1 vaginal pode ser uma forma de prever o risco de parto prematuro, apontou um estudo publicado na revista Nature Microbiology. Um modelo usando dados sobre metabólitos2 e raça teve 78% de chance de identificar corretamente se uma amostra era de uma pessoa cuja gravidez3 terminou em parto prematuro ou não. Notavelmente, muitos dos metabólitos2 associados ao nascimento prematuro não foram criados por micróbios ou humanos, mas vinham de uma fonte externa. Os resultados demonstram o potencial de metabólitos2 vaginais como biomarcadores precoces de parto prematuro espontâneo e destacam exposições exógenas como potenciais fatores de risco para prematuridade.
1 Microbioma: Comunidade ecológica de microrganismos comensais, simbióticos e patogênicos que compartilham nosso espaço corporal. Microbioma humano é o conjunto de microrganismos que reside no corpo do Homo sapiens, mantendo uma relação simbiótica com o hospedeiro. O conceito vai além do termo microbiota, incluindo também a relação entre as células microbianas e as células e sistemas humanos, por meio de seus genomas, transcriptomas, proteomas e metabolomas.
2 Metabólitos: Qualquer composto intermediário das reações enzimáticas do metabolismo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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Um estudo recente descobriu que seguir uma dieta mediterrânea1 na época da concepção2 e durante o início da gravidez3 pode diminuir o risco de resultados adversos na gravidez3. Os resultados foram publicados no JAMA Network Open. A maior adesão a uma pontuação da 'dieta mediterrânea1 alternativa' foi associada a um risco 21% menor de qualquer resultado adverso da gravidez3 (pré-eclâmpsia4, parto prematuro, hipertensão5 gestacional, diabetes gestacional6, bebê pequeno para a idade gestacional ou natimorto), a um risco 28% menor de pré-eclâmpsia4 e um risco 38% menor de diabetes gestacional6. Mulheres de todas as raças, etnias e pesos corporais se beneficiaram igualmente. Descobriu-se ainda que mulheres com idade de 35 anos ou mais tinham evidências de um benefício mais forte dessa dieta.
1 Dieta Mediterrânea: Alimentação rica em carboidratos, fibras, elevado consumo de verduras, legumes e frutas (frescas e secas) e pobre em ácidos graxos saturados. É recomendada uma ingestão maior de gordura monoinsaturada em decorrência da grande utilização do azeite de oliva. Além de vinho.
2 Concepção: O início da gravidez.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
5 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
6 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
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Uma pesquisa da Noruega envolvendo quase 75.000 nascimentos indica que conceber dentro de três meses após um aborto espontâneo ou aborto induzido não aumenta os riscos de resultados adversos. A descoberta vai contra a recomendação atual da Organização Mundial da Saúde1 de esperar pelo menos seis meses após o aborto espontâneo ou induzido antes de engravidar novamente, para evitar complicações para a mãe e o bebê. Os resultados, publicados na PLoS Medicine, mostraram ainda que as mulheres tinham menor risco de complicações na gravidez2, como baixo peso ao nascer e diabetes gestacional3, se concebessem dentro de três meses após um aborto espontâneo. Em combinação com pesquisas anteriores, esses resultados sugerem que as mulheres podem tentar engravidar logo após um aborto espontâneo ou induzido anterior sem aumentar os riscos à saúde1 perinatal.
1 Saúde: 1. Estado de equilíbrio dinâmico entre o organismo e o seu ambiente, o qual mantém as características estruturais e funcionais do organismo dentro dos limites normais para sua forma de vida e para a sua fase do ciclo vital. 2. Estado de boa disposição física e psíquica; bem-estar. 3. Brinde, saudação que se faz bebendo à saúde de alguém. 4. Força física; robustez, vigor, energia.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Diabetes gestacional: Tipo de diabetes melito que se desenvolve durante a gravidez e habitualmente desaparece após o parto, mas aumenta o risco da mãe desenvolver diabetes no futuro. O diabetes gestacional é controlado com planejamento das refeições, atividade física e, em alguns casos, com o uso de insulina.
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Mães que fumaram cigarros durante a gravidez1, mas também tomaram suplementos de vitamina2 C, tiveram filhos com melhor função das vias aéreas e menor risco de sibilos mais tarde, de acordo com um estudo de acompanhamento de um estudo randomizado3. As descobertas foram publicadas no JAMA Pediatrics. Aos 5 anos, as crianças nascidas de mães que fumavam e tomavam vitamina2 C diariamente durante a gravidez1 tiveram medidas 17,2% maiores em média do fluxo expiratório forçado (FEF)25-75 em comparação com aquelas cujas mães receberam placebo4. Além disso, filhos de fumantes grávidas que tomaram vitamina2 C tiveram uma probabilidade quase 60% menor de desenvolver sibilos. As crianças cujas mães iniciaram o tratamento com vitamina2 C com 18 semanas de gravidez1 ou antes podem ter experimentado uma redução ainda maior nas chances de sibilos.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
3 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
4 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
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Crianças e adolescentes que foram expostas à pré-eclâmpsia1 no útero2 podem ter maior probabilidade de sofrer um derrame3 ou desenvolver doença arterial coronariana, mas o risco geral permanece baixo, segundo um estudo publicado no JAMA Network Open. No geral, o número de eventos de acidente vascular cerebral4 e diagnósticos de doença isquêmica do coração5 foi muito baixo. No entanto, os participantes que foram expostos à pré-eclâmpsia1 no período pré-natal tiveram 33% mais chances de desenvolver doença isquêmica do coração5 e 34% mais chances de ter um AVC aos 19 anos, em média, em comparação com os participantes sem exposição à pré-eclâmpsia1 no período pré-natal. Os riscos não foram totalmente explicados por nascimento prematuro ou pequeno para idade gestacional, e os riscos associados de AVC foram maiores para formas graves de pré-eclâmpsia1.
1 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
2 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
3 Derrame: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
4 Acidente vascular cerebral: Conhecido popularmente como derrame cerebral, o acidente vascular cerebral (AVC) ou encefálico é uma doença que consiste na interrupção súbita do suprimento de sangue com oxigênio e nutrientes para o cérebro, lesando células nervosas, o que pode resultar em graves conseqüências, como inabilidade para falar ou mover partes do corpo. Há dois tipos de derrame, o isquêmico e o hemorrágico.
5 Coração: Órgão muscular, oco, que mantém a circulação sangüínea.
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Segundo um novo estudo, publicado no JAMA Network Open, crianças cujas mães consumiram produtos contendo cafeína em taxas bem acima da média durante a gravidez1 acabaram sendo mais baixas do que filhos de mulheres com menor ingestão de cafeína. Em duas coortes acompanhadas prospectivamente, com cerca de 2.400 crianças no total, os filhos de mulheres com o maior consumo tiveram em média 1,5 a 2,2 cm a menos nas idades de 7 a 8 anos. O estudo demonstrou que a exposição intrauterina a níveis crescentes de cafeína e paraxantina, mesmo em baixas quantidades, foi associada a menor estatura na primeira infância. A implicação clínica das reduções na altura e no peso não é clara; no entanto, as reduções foram aparentes mesmo com níveis de consumo de cafeína abaixo das diretrizes clinicamente recomendadas de menos de 200 mg por dia.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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A pré-eclâmpsia1 está associada à morbidade2 materna e perinatal. Além da terapia aguda para hipertensão3 grave, faltam melhores práticas para o manejo da hipertensão3 intraparto. Um estudo randomizado4, publicado no jornal científico Hypertension, sugere que o uso de nifedipina de liberação prolongada intraparto pode ajudar a prevenir hipertensão3 grave entre gestantes com pré-eclâmpsia1. Os resultados do estudo, que randomizou 110 indivíduos, sugerem que o uso de nifedipina foi associado à redução da terapia hipertensiva aguda intraparto em indivíduos com pré-eclâmpsia1 com características graves, com análises posteriores apontando para uma menor taxa de cesariana em comparação com a terapia com placebo5. A taxa de admissão na unidade de terapia intensiva6 neonatal também foi menor no grupo nifedipina.
1 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
2 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
3 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
4 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
6 Terapia intensiva: Tratamento para diabetes no qual os níveis de glicose são mantidos o mais próximo do normal possível através de injeções freqüentes ou uso de bomba de insulina, planejamento das refeições, ajuste em medicamentos hipoglicemiantes e exercícios baseados nos resultados de testes de glicose além de contatos freqüentes entre o diabético e o profissional de saúde.
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Um novo estudo publicado na revista Obstetrics & Gynecology demonstra substancial risco materno pós-parto de longo prazo para hipertensão1 grave, e deve levantar uma bandeira vermelha de que a hipertensão1 crônica leve é tudo menos “leve”. Entre a amostra elegível de 647 gestantes com hipertensão1 leve, 36,5% desenvolveram o desfecho primário de hipertensão1 grave ou complicações cardiovasculares em 5-7 anos de acompanhamento após a gravidez2 índice. Os componentes cardiovasculares do desfecho primário foram raros e ocorreram em menos de 1% das pacientes. Pacientes negras tiveram mais de duas vezes mais chances de progredir para hipertensão1 grave no acompanhamento em comparação com pacientes brancas. Elas também progrediram mais rápido. Fumar tabaco também foi associado a uma progressão mais rápida.
1 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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A insônia é comum e foi associada a resultados adversos da gravidez1 e perinatais em estudos observacionais. No entanto, essas associações podem ser vulneráveis a confusão residual ou causalidade reversa. Neste estudo, publicado pela revista PLOS Medicine, observou-se algumas evidências em apoio de uma possível relação causal entre insônia geneticamente prevista e aborto espontâneo, depressão perinatal e baixo peso ao nascer. O estudo também encontrou evidências observacionais em apoio de uma associação entre insônia na gravidez1 e depressão perinatal, sem evidência multivariável clara de uma associação com baixo peso ao nascer. Esses achados destacam a importância do sono saudável em mulheres em idade reprodutiva, embora a replicação em estudos maiores, inclusive com instrumentos genéticos específicos para insônia na gravidez1, seja importante.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
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