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Gestações concebidas por tecnologia de reprodução1 assistida (TRA) podem ser acompanhadas por um risco aumentado de complicações vasculares2 intra-hospitalares e outros resultados adversos da gravidez3, de acordo com um novo estudo publicado no Journal of the American Heart Association. Os resultados sugerem que a concepção4 com TRA foi independentemente associada a riscos aumentados de 1,7 e 2,5 vezes para arritmia5 e lesão6 renal7 aguda, respectivamente, após ajuste para o perfil de risco basal. O estudo concluiu que gestações concebidas por tecnologia de reprodução1 assistida apresentam maiores riscos de desfechos obstétricos adversos e complicações vasculares2 em comparação com a concepção4 espontânea. Os médicos devem ter discussões detalhadas sobre as complicações associadas à tecnologia de reprodução1 assistida em mulheres durante o aconselhamento pré-gestacional.
1 Reprodução: 1. Função pela qual se perpetua a espécie dos seres vivos. 2. Ato ou efeito de reproduzir (-se). 3. Imitação de quadro, fotografia, gravura, etc.
2 Vasculares: Relativo aos vasos sanguíneos do organismo.
3 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
4 Concepção: O início da gravidez.
5 Arritmia: Arritmia cardíaca é o nome dado a diversas perturbações que alteram a frequência ou o ritmo dos batimentos cardíacos.
6 Lesão: 1. Ato ou efeito de lesar (-se). 2. Em medicina, ferimento ou traumatismo. 3. Em patologia, qualquer alteração patológica ou traumática de um tecido, especialmente quando acarreta perda de função de uma parte do corpo. Ou também, um dos pontos de manifestação de uma doença sistêmica. 4. Em termos jurídicos, prejuízo sofrido por uma das partes contratantes que dá mais do que recebe, em virtude de erros de apreciação ou devido a elementos circunstanciais. Ou também, em direito penal, ofensa, dano à integridade física de alguém.
7 Renal: Relacionado aos rins. Uma doença renal é uma doença dos rins. Insuficiência renal significa que os rins pararam de funcionar.
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Um novo estudo, publicado pelo The British Medical Journal, buscou comparar a eficácia de diferentes intervenções para prevenir parto prematuro espontâneo em mulheres com gravidez1 única e história de parto prematuro espontâneo ou colo2 curto. Para parto prematuro de menos de 34 semanas e com placebo3 ou nenhum tratamento como comparador, a progesterona vaginal foi associada a menos mulheres com parto prematuro. Para o desfecho fetal de morte perinatal e com placebo3 ou nenhum tratamento como comparador, a progesterona vaginal foi o único tratamento que mostrou evidência clara de benefício. Dessa forma, o estudo concluiu que a progesterona vaginal deve ser considerada o tratamento preventivo4 de escolha para mulheres com gravidez1 única identificadas como em risco de parto prematuro.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Colo: O segmento do INTESTINO GROSSO entre o CECO e o RETO. Inclui o COLO ASCENDENTE; o COLO TRANSVERSO; o COLO DESCENDENTE e o COLO SIGMÓIDE.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Preventivo: 1. Aquilo que previne ou que é executado por medida de segurança; profilático. 2. Na medicina, é qualquer exame ou grupo de exames que têm por objetivo descobrir precocemente lesão suscetível de evolução ameaçadora da vida, como as lesões malignas. 3. Em ginecologia, é o exame ou conjunto de exames que visa surpreender a presença de lesão potencialmente maligna, ou maligna em estágio inicial, especialmente do colo do útero.
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Estudo publicado no periódico Obstetrics & Gynecology teve como objetivo estimar o risco de arrependimento da esterilização com base na idade no momento da esterilização em um grupo contemporâneo de mulheres. A proporção cumulativa de arrependimento foi de 10,2% (12,6% para mulheres que se submeteram à esterilização na idade de 21 a 30 anos e 6,7% para aquelas que se submeteram à esterilização com mais de 30 anos). O estudo concluiu que as mulheres mais jovens sentem mais arrependimento de ter realizado um procedimento de esterilização. À medida que as mulheres envelhecem, o arrependimento da esterilização diminui. O aconselhamento sobre esterilização deve revelar a imprevisibilidade do desejo futuro, mas a idade por si só não deve ser uma barreira para a realização da esterilização.   [Mais...]
A morbidade1 e a mortalidade2 materna continuam a aumentar, e a pré-eclâmpsia3 é um dos principais responsáveis por esse ônus. Neste estudo, publicado na revista Nature, pesquisadores demonstraram a capacidade do RNA livre de células4 (cfRNA) plasmático para revelar padrões de progressão normal da gravidez5 e determinar o risco de desenvolver pré-eclâmpsia3 meses antes da apresentação clínica. Foi demonstrado que as assinaturas de cfRNA de uma única coleta de sangue6 podem rastrear a progressão da gravidez5 nos níveis placentário, materno e fetal e podem prever de forma robusta a pré-eclâmpsia3, com uma sensibilidade de 75% e um valor preditivo positivo de 32,3%, que é superior ao método padrão ouro atual.
1 Morbidade: Morbidade ou morbilidade é a taxa de portadores de determinada doença em relação à população total estudada, em determinado local e em determinado momento.
2 Mortalidade: A taxa de mortalidade ou coeficiente de mortalidade é um dado demográfico do número de óbitos, geralmente para cada mil habitantes em uma dada região, em um determinado período de tempo.
3 Pré-eclâmpsia: É caracterizada por hipertensão, edema (retenção de líquidos) e proteinúria (presença de proteína na urina). Manifesta-se na segunda metade da gravidez (após a 20a semana de gestação) e pode evoluir para convulsão e coma, mas essas condições melhoram com a saída do feto e da placenta. No meio médico, o termo usado é Moléstia Hipertensiva Específica da Gravidez. É a principal causa de morte materna no Brasil atualmente.
4 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
5 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
6 Sangue: O sangue é uma substância líquida que circula pelas artérias e veias do organismo. Em um adulto sadio, cerca de 45% do volume de seu sangue é composto por células (a maioria glóbulos vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas). O sangue é vermelho brilhante, quando oxigenado nos pulmões (nos alvéolos pulmonares). Ele adquire uma tonalidade mais azulada, quando perde seu oxigênio, através das veias e dos pequenos vasos denominados capilares.
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A prevalência1 de depressão e a exposição a antidepressivos são altas entre mulheres em idade reprodutiva e durante a gravidez2. A duloxetina é um inibidor seletivo da recaptação de serotonina-norepinefrina aprovado nos Estados Unidos e na Europa em 2004 para o tratamento da depressão. A segurança fetal da duloxetina não está bem estabelecida. O presente estudo, publicado no PLOS Medicine, avalia a associação da exposição à duloxetina durante a gravidez2 e o risco de malformações3 congênitas4 maiores e menores e o risco de natimortos. Os resultados mostram que nenhum risco aumentado de malformações3 congênitas4 maiores ou menores ou natimorto foi associado à exposição à duloxetina durante a gravidez2.
1 Prevalência: Número de pessoas em determinado grupo ou população que são portadores de uma doença. Número de casos novos e antigos desta doença.
2 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
3 Malformações: 1. Defeito na forma ou na formação; anomalia, aberração, deformação. 2. Em patologia, é vício de conformação de uma parte do corpo, de origem congênita ou hereditária, geralmente curável por cirurgia. Ela é diferente da deformação (que é adquirida) e da monstruosidade (que é incurável).
4 Congênitas: 1. Em biologia, o que é característico do indivíduo desde o nascimento ou antes do nascimento; conato. 2. Que se manifesta espontaneamente; inato, natural, infuso. 3. Que combina bem com; apropriado, adequado. 4. Em termos jurídicos, é o que foi adquirido durante a vida fetal ou embrionária; nascido com o indivíduo. Por exemplo, um defeito congênito.
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Filhos de mulheres que usam maconha durante ou logo após a gravidez1 têm duas vezes mais probabilidade do que outras crianças de ficarem ansiosos, agressivos ou hiperativos, de acordo com um novo estudo, publicado no jornal científico Proceedings of the National Academy of Sciences. O uso de cannabis está se tornando mais prevalente, inclusive durante períodos sensíveis ao desenvolvimento, como a gravidez1. No novo estudo, pesquisadores descobriram que o uso materno de cannabis está associado ao aumento do cortisol, ansiedade, agressividade e hiperatividade em crianças pequenas. Isso correspondeu a reduções generalizadas na expressão de genes relacionados ao sistema imunológico2 na placenta, que se correlacionou com ansiedade e hiperatividade. Estudos futuros são necessários para examinar os efeitos da cannabis na função imunológica durante a gravidez1 como um mecanismo regulador potencial que molda o desenvolvimento neurocomportamental.
1 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
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Até então, o que acontece nas primeiras semanas depois que um embrião humano se implanta no útero1 era uma caixa preta. Agora, os biólogos tiveram a chance de estudar esse estágio de desenvolvimento em detalhes pela primeira vez, conforme foi relatado em estudo publicado na revista Nature. Os biólogos estão particularmente interessados em estudar um processo chamado gastrulação, que começa duas semanas depois que um óvulo2 humano é fertilizado e uma semana após a implantação. Um embrião doado com apenas 16 a 19 dias de idade e em processo de gastrulação foi estudado e descobriu-se que a gastrulação em humanos é muito semelhante à de ratos e macacos, mas com algumas diferenças importantes. Além do epiblasto pluripotente, foram identificadas células germinativas3 primordiais, hemácias4 e vários tipos de células5 mesodérmicas e endodérmicas. Este conjunto de dados oferece uma visão6 única de um estágio central, mas inacessível, do desenvolvimento humano.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Óvulo: Célula germinativa feminina (haplóide e madura) expelida pelo OVÁRIO durante a OVULAÇÃO.
3 Células Germinativas: São as células responsáveis pela reprodução sexuada e contêm metade do número total de cromossomos de uma espécie. Os espermatozoides (homem) e os ovócitos (mulher) são células germinativas.
4 Hemácias: Também chamadas de glóbulos vermelhos, eritrócitos ou células vermelhas. São produzidas no interior dos ossos a partir de células da medula óssea vermelha e estão presentes no sangue em número de cerca de 4,5 a 6,5 milhões por milímetro cúbico, em condições normais.
5 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
6 Visão: 1. Ato ou efeito de ver. 2. Percepção do mundo exterior pelos órgãos da vista; sentido da vista. 3. Algo visto, percebido. 4. Imagem ou representação que aparece aos olhos ou ao espírito, causada por delírio, ilusão, sonho; fantasma, visagem. 5. No sentido figurado, concepção ou representação, em espírito, de situações, questões etc.; interpretação, ponto de vista. 6. Percepção de fatos futuros ou distantes, como profecia ou advertência divina.
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Crianças expostas no útero1 ao caproato de 17 alfa-hidroxiprogesterona (17-OHPC) podem estar em risco aumentado de câncer2, sugere um novo estudo. Em uma análise de dados de mais de 18.000 pares de mãe e filho, os pesquisadores descobriram que, em geral, a prole de mulheres que receberam a injeção3 de progesterona sintética durante a gravidez4 tinha quase o dobro do risco de qualquer câncer2 em comparação com aquelas não expostas ao hormônio5. A exposição durante o primeiro trimestre carregou alguns dos maiores riscos de câncer2 mais tarde na vida, incluindo câncer2 cerebral pediátrico, câncer2 de próstata6 e câncer2 colorretal, de acordo com o relatório publicado no American Journal of Obstetrics & Gynecology. Esses resultados demonstram que o cuidado com o uso de caproato de 17 alfa-hidroxiprogesterona no início da gravidez4 é necessário, dada a possível ligação com câncer2 na prole.
1 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Injeção: Infiltração de medicação ou nutrientes líquidos no corpo através de uma agulha e seringa.
4 Gravidez: Condição de ter um embrião ou feto em desenvolvimento no trato reprodutivo feminino após a união de ovo e espermatozóide.
5 Hormônio: Substância química produzida por uma parte do corpo e liberada no sangue para desencadear ou regular funções particulares do organismo. Por exemplo, a insulina é um hormônio produzido pelo pâncreas que diz a outras células quando usar a glicose para energia. Hormônios sintéticos, usados como medicamentos, podem ser semelhantes ou diferentes daqueles produzidos pelo organismo.
6 Próstata: Glândula que (nos machos) circunda o colo da BEXIGA e da URETRA. Secreta uma substância que liquefaz o sêmem coagulado. Está situada na cavidade pélvica (atrás da parte inferior da SÍNFISE PÚBICA, acima da camada profunda do ligamento triangular) e está assentada sobre o RETO.
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Há um uso crescente de parto cesáreo com base na preferência ao invés de indicação médica. No entanto, ainda não está claro até que ponto o parto cesáreo não indicado clinicamente beneficia ou prejudica a sobrevivência1 infantil. Neste estudo, publicado na revista PLOS Medicine, observou-se que nos grupos de Robson com baixas frequências esperadas de parto cesáreo, esse procedimento foi associado a um aumento de 25% na mortalidade infantil2. No entanto, em grupos com altas frequências esperadas de parto cesáreo, os achados sugerem que a cesariana clinicamente indicada está associada a uma redução na mortalidade infantil2. Assim, o estudo sugere que, no Brasil, a cesárea está associada a um risco aumentado de mortalidade infantil2, a menos que haja uma indicação clara para o procedimento.
1 Sobrevivência: 1. Ato ou efeito de sobreviver, de continuar a viver ou a existir. 2. Característica, condição ou virtude daquele ou daquilo que subsiste a um outro. Condição ou qualidade de quem ainda vive após a morte de outra pessoa. 3. Sequência ininterrupta de algo; o que subsiste de (alguma coisa remota no tempo); continuidade, persistência, duração.
2 Mortalidade Infantil: A taxa de mortalidade infantil é o quociente entre os óbitos de menores de um ano ocorridos em uma determinada unidade geográfica e período de tempo, e os nascidos vivos da mesma unidade nesse período, segundo a fórmula: Taxa de Mortalidade Infantil = (Óbitos de Menores de 1 ano / Nascidos Vivos) x 1.000
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Um grande estudo de base populacional mostrou que o parto prematuro traz um risco vitalício de hipertensão1. Entre mais de 2 milhões de mulheres na Suécia, o parto antes de 37 semanas de gestação foi independentemente associado a um risco aumentado de 1,67 vezes de desenvolver hipertensão1 nos 10 anos seguintes, de acordo com estudo publicado no JAMA Cardiology. O risco foi maior para os partos mais prematuros, mas as taxas de risco ajustadas foram significativas para todas as categorias em comparação com uma gestação de 39 a 41 semanas completas. Para mulheres que tiveram parto prematuro extremo, o risco de hipertensão1 chegou a ser 2,2 vezes maior nos próximos 10 anos. Essas associações permaneceram elevadas pelo menos 40 anos depois e eram amplamente independentes de outros fatores maternos e familiares compartilhados.
1 Hipertensão: Condição presente quando o sangue flui através dos vasos com força maior que a normal. Também chamada de pressão alta. Hipertensão pode causar esforço cardíaco, dano aos vasos sangüíneos e aumento do risco de um ataque cardíaco, derrame ou acidente vascular cerebral, além de problemas renais e morte.
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