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No estudo randomizado1 e controlado STOP, publicado na revista Pediatrics, pesquisadores relatam que cinco dias de tratamento com antibióticos orais para infecções2 do trato urinário3 (ITU) febris em crianças não foram inferiores ao curso padrão de 10 dias. A taxa de recorrência4 de todas as ITUs – febris e não febris – dentro de 30 dias de tratamento com amoxicilina/ácido clavulânico oral foi de 2,8% no grupo de curto prazo em comparação com 14,3% no grupo de longo prazo, para uma diferença de -11,51%.
1 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Trato Urinário:
4 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
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Aparelhos auditivos autoajustáveis de venda livre produzem resultados clínicos e autorrelatados semelhantes aos de aparelhos auditivos ajustados por fonoaudiólogos para adultos com perda auditiva leve a moderada, de acordo com um estudo publicado no JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery. As descobertas sugerem que os aparelhos auditivos de venda livre autoajustáveis podem fornecer uma intervenção eficaz para perda auditiva leve a moderada.   [Mais...]
Nesta análise pré-especificada, publicada no The Lancet Diabetes1 & Endocrinology, foi demonstrado que a eficácia e o perfil de segurança cardiometabólica do ácido bempedoico o tornam uma opção clínica para pessoas com e sem diabetes1. Entre os pacientes com diabetes1, o ácido bempedoico reduz o colesterol2 LDL3 e a proteína C reativa de alta sensibilidade e o risco de eventos cardiovasculares. Os pacientes sem diabetes1 não tiveram aumento de diabetes1 de início recente ou agravamento da HbA1c4 com ácido bempedoico.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
3 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
4 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
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A FDA dos Estados Unidos aprovou o gel tópico1 de triterpenos de bétula (Filsuvez) para o tratamento da epidermólise bolhosa (EB), anunciou a Chiesi Global Rare Diseases. A aprovação estipula o uso para feridas de espessura parcial em pacientes adultos e pediátricos com pelo menos 6 meses de idade com EB distrófica e EB juncional. O apoio para a aprovação veio do ensaio internacional randomizado2 de fase III EASE, que comparou o gel de triterpenos de bétula com um gel de controle em 223 pacientes com EB, incluindo 156 pacientes pediátricos. O estudo atingiu o objetivo primário, mostrando que 41,3% dos pacientes tratados com o gel ativo alcançaram o primeiro fechamento completo da ferida alvo em 45 dias, em comparação com 28,9% do grupo controle.
1 Tópico: Referente a uma área delimitada. De ação limitada à mesma. Diz-se dos medicamentos de uso local, como pomadas, loções, pós, soluções, etc.
2 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
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Uma rede neural gráfica de inteligência artificial foi treinada em dados experimentais e usada para identificar subestruturas químicas subjacentes à atividade antibiótica seletiva em mais de 12 milhões de compostos. Isto levou à descoberta de uma classe de antibióticos com atividade in vitro e in vivo contra bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus. As descobertas foram publicadas na revista Nature.   [Mais...]
Num estudo de células1 criadas em laboratório, publicado na revista PNAS, pesquisadores da Harvard Medical School identificaram como o sistema imunológico2 neutraliza o herpesvírus. A pesquisa mapeia, pela primeira vez, as manobras utilizadas pelo vírus3 e pelo hospedeiro no núcleo da célula4, um terreno pouco compreendido de interação patógeno-hospedeiro. As descobertas revelaram um papel fundamental para um grupo de proteínas5 sinalizadoras chamadas interferons, que recrutam outras moléculas protetoras e impedem que o vírus3 estabeleça a infecção6. As descobertas poderão informar o desenvolvimento de novos tratamentos para herpes e outros vírus3 que se replicam da mesma maneira.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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Um estudo recente publicado na Nature Communications explorou como as flutuações na alimentação e no jejum afetam a incidência1 de doenças cardiovasculares2 (DCV). Foi observado que quanto mais tarde a primeira refeição do dia, maior o risco de DCV: o risco cresce 6% a cada hora de atraso para a ingestão da primeira refeição. Essa tendência não foi observada com o horário da última refeição. Porém, quando consumida depois das 21h, houve um aumento de 13% no risco de DCV em geral em comparação com antes das 20h. O risco de doença cerebrovascular3 aumentava 8% a cada hora de atraso da última refeição e, no ponto de inflexão (depois das 21h vs. antes das 20h), era 28% maior.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
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Um estudo publicado no periódico científico JAMA acompanhou 670 pessoas que tomaram tirzepatida, o composto do medicamento para obesidade1 Zepbound e do medicamento para diabetes2 Mounjaro, durante 36 semanas. Os participantes do estudo perderam cerca de 20% do peso corporal durante esse período. Depois disso, metade dos participantes continuou a tomar uma dose elevada de tirzepatida durante um ano, enquanto a outra metade recebeu uma dose de placebo3. Os participantes do estudo também foram submetidos a aconselhamento sobre estilo de vida, garantindo que comiam menos calorias4 e praticavam exercícios regularmente. As pessoas que continuaram a tomar tirzepatida por mais um ano perderam, em média, outros 5,5% do peso corporal. Aqueles que mudaram para o placebo3, no entanto, ganharam em média 14% do peso corporal.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
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Células1 imunológicas projetadas, mais comumente usadas para tratar câncer2, mostram seu poder contra o lúpus3 e outras doenças imunológicas em um novo estudo. As células1 projetadas deram a 15 pessoas com doenças autoimunes4 (lúpus3 eritematoso5 sistêmico6, miosite inflamatória idiopática7 e esclerose8 sistêmica), antes debilitantes, um novo sopro de vida, livre de novos sintomas9 ou tratamentos. Os resultados aumentam a esperança de que a abordagem – chamada terapia com células1 CAR-T – possa um dia ser estendida a uma variedade de outras condições alimentadas por células1 imunes nocivas que produzem anticorpos10 contra os próprios tecidos do corpo. As descobertas foram apresentadas na reunião anual da Sociedade Americana de Hematologia.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Câncer: Crescimento anormal de um tecido celular capaz de invadir outros órgãos localmente ou à distância (metástases).
3 Lúpus: 1. É uma inflamação crônica da pele, caracterizada por ulcerações ou manchas, conforme o tipo específico. 2. Doença autoimune rara, mais frequente nas mulheres, provocada por um desequilíbrio do sistema imunológico. Nesta patologia, a defesa imunológica do indivíduo se vira contra os tecidos do próprio organismo como pele, articulações, fígado, coração, pulmão, rins e cérebro. Essas múltiplas formas de manifestação clínica, às vezes, podem confundir e retardar o diagnóstico. Lúpus exige tratamento cuidadoso por médicos especializados no assunto.
4 Autoimunes: 1. Relativo à autoimunidade (estado patológico de um organismo atingido por suas próprias defesas imunitárias). 2. Produzido por autoimunidade. 3. Autoalergia.
5 Eritematoso: Relativo a ou próprio de eritema. Que apresenta eritema. Eritema é uma vermelhidão da pele, devido à vasodilatação dos capilares cutâneos.
6 Sistêmico: 1. Relativo a sistema ou a sistemática. 2. Relativo à visão conspectiva, estrutural de um sistema; que se refere ou segue um sistema em seu conjunto. 3. Disposto de modo ordenado, metódico, coerente. 4. Em medicina, é o que envolve o organismo como um todo ou em grande parte.
7 Idiopática: 1. Relativo a idiopatia; que se forma ou se manifesta espontaneamente ou a partir de causas obscuras ou desconhecidas; não associado a outra doença. 2. Peculiar a um indivíduo.
8 Esclerose: 1. Em geriatria e reumatologia, é o aumento patológico de tecido conjuntivo em um órgão, que ocorre em várias estruturas como nervos, pulmões etc., devido à inflamação crônica ou por razões desconhecidas. 2. Em anatomia botânica, é o enrijecimento das paredes celulares das plantas, por espessamento e/ou pela deposição de lignina. 3. Em fitopatologia, é o endurecimento anormal de um tecido vegetal, especialemnte da polpa dos frutos.
9 Sintomas: Alterações da percepção normal que uma pessoa tem de seu próprio corpo, do seu metabolismo, de suas sensações, podendo ou não ser um indício de doença. Os sintomas são as queixas relatadas pelo paciente mas que só ele consegue perceber. Sintomas são subjetivos, sujeitos à interpretação pessoal. A variabilidade descritiva dos sintomas varia em função da cultura do indivíduo, assim como da valorização que cada pessoa dá às suas próprias percepções.
10 Anticorpos: Proteínas produzidas pelo organismo para se proteger de substâncias estranhas como bactérias ou vírus. As pessoas que têm diabetes tipo 1 produzem anticorpos que destroem as células beta produtoras de insulina do próprio organismo.
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Identificar as dependências de nutrientes das células1 cancerígenas é crucial para o desenvolvimento de novas terapias. A descoberta de que um tipo agressivo de célula2 cancerígena tem uma elevada absorção de vitamina3 B5 esclarece a ligação entre a disponibilidade de vitaminas e o crescimento do tumor4. No estudo publicado na revista Nature Metabolism, pesquisadores mostram que células1 com níveis elevados da proteína MYC, um fator de transcrição que controla a expressão de uma ampla gama de genes, aumentam a sua absorção de vitamina3 B5 (também conhecida como ácido pantotênico), um nutriente que suporta processos metabólicos essenciais.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
4 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
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