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O jejum tem sido sugerido como uma abordagem útil para prevenir ou controlar doenças crônicas, como câncer1, obesidade2 e doenças cardíacas mas resultados de estudos com camundongos mostram que jejuns prolongados podem prejudicar o sistema imunológico3. Em um novo estudo, publicado na revista Immunity, camundongos que jejuaram por 24 horas tiveram mais inflamação4 e foram mais propensos a morrer de uma infecção5 bacteriana do que os camundongos seguindo um horário regular de alimentação.
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Um novo estudo, publicado na revista Science Advances, mostrou que os alimentos que consumimos nos anos de formação ficam impressos no cérebro1, que tem dificuldade de alterar preferências mais tarde na vida. A exposição precoce a uma variedade de sabores, portanto, ajudaria no desenvolvimento gustativo, efeito esse que não foi observado na idade adulta. Identificou-se ainda que a exposição a múltiplos sabores na infância levou ao desenvolvimento de circuitos neurais, e que essa preferência do sabor foi influenciada por todos os aspectos da experiência gustativa: as sensações na boca2, o olfato e a interação do intestino com o cérebro1. Os resultados estabelecem uma ligação fundamental entre a experiência gustativa, a preferência por doces, a plasticidade inibitória e a função do circuito cortical, e destacam a importância da nutrição3 no início da vida na definição das preferências de sabor.
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O fungo1 Candida albicans geralmente vive tranquilamente no intestino e em outros tecidos das pessoas. Mas às vezes ele se torna nocivo, invadindo órgãos internos e a corrente sanguínea. Essas infecções2 são fatais em 40% dos casos. Agora, um novo estudo, publicado na revista Cell Host & Microbe, descobriu que o Candida albicans produz uma enzima3 que decompõe as gorduras, ajudando o patógeno a infectar os órgãos internos. Os pesquisadores observaram que a infecção4 tecidual profunda pelo patógeno fúngico5 humano invasivo requer supressão baseada em lipídios da resposta da interleucina 17. Essa supressão é mediada pela lipase Lip2. Assim, o C. albicans suprime a defesa antifúngica pela IL-17 em órgãos sólidos, alterando o meio lipídico do tecido6.
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Aumentar os níveis do neurotransmissor norepinefrina com atomoxetina, um medicamento para TDAH reaproveitado, pode ser capaz de parar o progresso da neurodegeneração em pessoas com sinais1 precoces da doença de Alzheimer2, sugere um estudo publicado na revista científica Brain. Este é um dos primeiros estudos clínicos publicados a mostrar um efeito significativo na proteína Tau, que forma emaranhados neurofibrilares3 no cérebro4 na doença de Alzheimer2. Em 39 pessoas com comprometimento cognitivo5 leve, seis meses de tratamento com atomoxetina reduziram os níveis de Tau no líquido cefalorraquidiano6 dos participantes do estudo e normalizaram outros marcadores de neuroinflamação. Em resumo, o tratamento com atomoxetina foi seguro, bem tolerado e atingiu o engajamento do alvo na doença de Alzheimer2 prodrômica. Um estudo mais aprofundado da atomoxetina é necessário para reaproveitar o medicamento para retardar a progressão da doença de Alzheimer2.
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Mulheres com endometriose1 podem ter um aumento de até 50% nas chances de desenvolver doenças intestinais como a doença de Crohn2 ou a retocolite ulcerativa, comparadas àquelas sem endometriose1, de acordo com estudo de longo prazo publicado pelo periódico Gut. Este risco pode aumentar para 80% naquelas com endometriose1 verificada cirurgicamente.
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Estudo publicado na revista Food and Function utilizou smoothies, ou vitaminas, para testar como vários níveis de polifenoloxidase (PPO), uma enzima1 presente em muitas frutas e vegetais, afetam os níveis de flavanóis nos alimentos a serem absorvidos pelo organismo. Os pesquisadores descobriram que pessoas que beberam vitamina2 de banana (com alto teor de PPO) tinham níveis 84% mais baixos de flavanóis em seus corpos em comparação com o grupo controle.
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Um grande estudo, publicado na revista Stroke, apoia o manejo intensivo do risco cardiovascular em mulheres que foram submetidas à histerectomia1, com ou sem ooforectomia2, antes da menopausa3 natural por outros motivos que não a malignidade. Os achados mostram um risco 9% maior de doença cardiovascular incidente4 em mulheres que tiveram uma histerectomia1 isolada e risco 19% maior naquelas que tiveram uma histerectomia1 com ooforectomia2 bilateral, em comparação com mulheres que não foram submetidas a esses procedimentos. Além disso, as estimativas pontuais de risco de doença cardiovascular, estimadas ao longo de um acompanhamento médio de aproximadamente 10 anos, foram ligeiramente maiores em mulheres que foram submetidas à cirurgia antes dos 48 anos. Ambos os tipos de histerectomia1 foram associados a maiores riscos de acidente vascular cerebral5 isquêmico6 e isquemia7 cardíaca, mas não a acidente vascular cerebral5 hemorrágico8.
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Convulsões pós-traumáticas precoces após traumatismo1 cranioencefálico (TCE) moderado a grave aumentaram o risco de resultados ruins, mostrou um estudo publicado pelo JAMA Neurology. Após o ajuste para fatores de confusão, as convulsões pós-traumáticas precoces aumentaram os riscos de morte e epilepsia2 em 2 anos após lesão3 aguda. Convulsões pós-traumáticas foram mais comuns em pacientes com comorbidades4 médicas pré-lesão3, hemorragia5 subdural ou subaracnoide e maior gravidade da lesão3. Assim, o estudo destaca a importância das convulsões pós-traumáticas precoces na morbidade6 e mortalidade7 gerais, adicional àquelas do traumatismo1 cranioencefálico propriamente.
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Um copo de suco de laranja ingerido diariamente pode prevenir a recorrência1 de cálculos renais de maneira mais efetiva que o uso de limonada ou outros sucos de frutas cítricas, relatam pesquisadores da UT Southwestern Medical Center.
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O sistema de edição genética CRISPR-Cas9 é excelente em alterar e reprimir genes. Mas as mudanças que faz são permanentes, o que pode ser um grande problema se o sistema falhar. Um sistema baseado em CRISPR que tenha como alvo o RNA mensageiro de curta duração de uma célula1 em vez do DNA poderia fornecer uma forma mais precisa e reversível de conceber terapias celulares e até ajudar os cientistas a descobrir como diferentes genes funcionam em conjunto. Em um novo estudo, publicado na revista Cell, pesquisadores da Universidade de Stanford apontam que uma plataforma CRISPR direcionada ao RNA, que chamaram de MEGA, pode ajustar o metabolismo2 das células3 imunológicas sem alterações genéticas permanentes, dando nova vida às células3 CAR-T exauridas e assim aumentando seu poder de combater o câncer4.
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