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Usando várias grandes coortes de neuroimagem clínica e de base populacional, pesquisadores identificaram uma base neural compartilhada para vários transtornos mentais, a saber, o fator neuropsicopatológico. Esse fator geneticamente determinado pode representar um atraso no desenvolvimento dos circuitos neurais cerebrais na região pré-frontal, levando a uma função executiva1 deficiente. As descobertas foram publicadas na revista Nature Medicine.
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O fungo1 Candida albicans geralmente vive tranquilamente no intestino e em outros tecidos das pessoas. Mas às vezes ele se torna nocivo, invadindo órgãos internos e a corrente sanguínea. Essas infecções2 são fatais em 40% dos casos. Agora, um novo estudo, publicado na revista Cell Host & Microbe, descobriu que o Candida albicans produz uma enzima3 que decompõe as gorduras, ajudando o patógeno a infectar os órgãos internos. Os pesquisadores observaram que a infecção4 tecidual profunda pelo patógeno fúngico5 humano invasivo requer supressão baseada em lipídios da resposta da interleucina 17. Essa supressão é mediada pela lipase Lip2. Assim, o C. albicans suprime a defesa antifúngica pela IL-17 em órgãos sólidos, alterando o meio lipídico do tecido6.
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Aumentar os níveis do neurotransmissor norepinefrina com atomoxetina, um medicamento para TDAH reaproveitado, pode ser capaz de parar o progresso da neurodegeneração em pessoas com sinais1 precoces da doença de Alzheimer2, sugere um estudo publicado na revista científica Brain. Este é um dos primeiros estudos clínicos publicados a mostrar um efeito significativo na proteína Tau, que forma emaranhados neurofibrilares3 no cérebro4 na doença de Alzheimer2. Em 39 pessoas com comprometimento cognitivo5 leve, seis meses de tratamento com atomoxetina reduziram os níveis de Tau no líquido cefalorraquidiano6 dos participantes do estudo e normalizaram outros marcadores de neuroinflamação. Em resumo, o tratamento com atomoxetina foi seguro, bem tolerado e atingiu o engajamento do alvo na doença de Alzheimer2 prodrômica. Um estudo mais aprofundado da atomoxetina é necessário para reaproveitar o medicamento para retardar a progressão da doença de Alzheimer2.
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Convulsões pós-traumáticas precoces após traumatismo1 cranioencefálico (TCE) moderado a grave aumentaram o risco de resultados ruins, mostrou um estudo publicado pelo JAMA Neurology. Após o ajuste para fatores de confusão, as convulsões pós-traumáticas precoces aumentaram os riscos de morte e epilepsia2 em 2 anos após lesão3 aguda. Convulsões pós-traumáticas foram mais comuns em pacientes com comorbidades4 médicas pré-lesão3, hemorragia5 subdural ou subaracnoide e maior gravidade da lesão3. Assim, o estudo destaca a importância das convulsões pós-traumáticas precoces na morbidade6 e mortalidade7 gerais, adicional àquelas do traumatismo1 cranioencefálico propriamente.
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Trabalho publicado pelo periódico Stroke relata uma associação causal entre o uso recente de cocaína e o risco de um acidente vascular1 isquêmico2 (AVCI) em jovens, principalmente quando este uso ocorre nas 24 horas que antecedem o início do evento vascular1.
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Os indivíduos com diabetes tipo 11 ou tipo 2 estão em maior risco para desenvolver depressão, ansiedade e transtornos alimentares. Estas comorbidades2 comprometem a adesão ao tratamento e, assim, aumentam o risco de complicações graves que podem resultar em cegueira, amputações, acidentes vasculares3 cerebrais, declínio cognitivo4, diminuição da qualidade de vida e morte prematura.
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As pessoas que param de fumar por pelo menos 15 semanas podem ver melhorias em sua saúde1 mental, mostrou uma análise secundária do estudo EAGLES, publicada no JAMA Network Open. Em adultos com e sem histórico psiquiátrico, aqueles que pararam de fumar por esse período observaram reduções nas pontuações da Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão em 6 meses em comparação com fumantes ativos. Descobertas como essas podem tranquilizar as pessoas que fumam e seus médicos de que a cessação do tabagismo provavelmente não piorará e pode melhorar a saúde1 mental.
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Um novo estudo, publicado na revista Science Advances, mostrou que os alimentos que consumimos nos anos de formação ficam impressos no cérebro1, que tem dificuldade de alterar preferências mais tarde na vida. A exposição precoce a uma variedade de sabores, portanto, ajudaria no desenvolvimento gustativo, efeito esse que não foi observado na idade adulta. Identificou-se ainda que a exposição a múltiplos sabores na infância levou ao desenvolvimento de circuitos neurais, e que essa preferência do sabor foi influenciada por todos os aspectos da experiência gustativa: as sensações na boca2, o olfato e a interação do intestino com o cérebro1. Os resultados estabelecem uma ligação fundamental entre a experiência gustativa, a preferência por doces, a plasticidade inibitória e a função do circuito cortical, e destacam a importância da nutrição3 no início da vida na definição das preferências de sabor.
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A fumaça de cigarro eletrônico (ECS) fornece nicotina através de aerossóis sem queimar tabaco e é promovida como não carcinogênica, ganhando popularidade significativa.
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Estudo randomizado1, duplo-cego, controlado por placebo2 e realizado em um ambulatório na Austrália, relata que a tosse crônica refratária provoca sintomas3 substanciais e queda na qualidade de vida. Semelhanças entre a sensibilização do reflexo central na tosse crônica refratária e na dor neuropática4 sugerem que neuromoduladores como a gabapentina podem ser eficazes para o tratamento dessa condição.
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