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O anticorpo1 monoclonal nirsevimabe (Beyfortus) reduziu as hospitalizações entre crianças com infecção2 do trato respiratório inferior associada ao vírus3 sincicial respiratório (VSR), mostrou o estudo pragmático e randomizado4 HARMONIE, publicado no The New England Journal of Medicine. Em mais de 8.000 bebês5 incluídos no estudo, 0,3% que receberam nirsevimabe foram hospitalizados por infecção2 do trato respiratório inferior associada ao VSR, em comparação com 1,5% daqueles que receberam tratamento padrão, o que correspondeu a uma taxa de eficácia do nirsevimabe de 83,2%.
1 Anticorpo: Proteína circulante liberada pelos linfócitos em reação à presença no organismo de uma substância estranha (antígeno).
2 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle – o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
5 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
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No estudo randomizado1 e controlado STOP, publicado na revista Pediatrics, pesquisadores relatam que cinco dias de tratamento com antibióticos orais para infecções2 do trato urinário3 (ITU) febris em crianças não foram inferiores ao curso padrão de 10 dias. A taxa de recorrência4 de todas as ITUs – febris e não febris – dentro de 30 dias de tratamento com amoxicilina/ácido clavulânico oral foi de 2,8% no grupo de curto prazo em comparação com 14,3% no grupo de longo prazo, para uma diferença de -11,51%.
1 Estudo randomizado: Ensaios clínicos comparativos randomizados são considerados o melhor delineamento experimental para avaliar questões relacionadas a tratamento e prevenção. Classicamente, são definidos como experimentos médicos projetados para determinar qual de duas ou mais intervenções é a mais eficaz mediante a alocação aleatória, isto é, randomizada, dos pacientes aos diferentes grupos de estudo. Em geral, um dos grupos é considerado controle - o que algumas vezes pode ser ausência de tratamento, placebo, ou mais frequentemente, um tratamento de eficácia reconhecida. Recursos estatísticos são disponíveis para validar conclusões e maximizar a chance de identificar o melhor tratamento. Esses modelos são chamados de estudos de superioridade, cujo objetivo é determinar se um tratamento em investigação é superior ao agente comparativo.
2 Infecções: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
3 Trato Urinário:
4 Recorrência: 1. Retorno, repetição. 2. Em medicina, é o reaparecimento dos sintomas característicos de uma doença, após a sua completa remissão. 3. Em informática, é a repetição continuada da mesma operação ou grupo de operações. 4. Em psicologia, é a volta à memória.
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Aparelhos auditivos autoajustáveis de venda livre produzem resultados clínicos e autorrelatados semelhantes aos de aparelhos auditivos ajustados por fonoaudiólogos para adultos com perda auditiva leve a moderada, de acordo com um estudo publicado no JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery. As descobertas sugerem que os aparelhos auditivos de venda livre autoajustáveis podem fornecer uma intervenção eficaz para perda auditiva leve a moderada.   [Mais...]
Nesta análise pré-especificada, publicada no The Lancet Diabetes1 & Endocrinology, foi demonstrado que a eficácia e o perfil de segurança cardiometabólica do ácido bempedoico o tornam uma opção clínica para pessoas com e sem diabetes1. Entre os pacientes com diabetes1, o ácido bempedoico reduz o colesterol2 LDL3 e a proteína C reativa de alta sensibilidade e o risco de eventos cardiovasculares. Os pacientes sem diabetes1 não tiveram aumento de diabetes1 de início recente ou agravamento da HbA1c4 com ácido bempedoico.
1 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
2 Colesterol: Tipo de gordura produzida pelo fígado e encontrada no sangue, músculos, fígado e outros tecidos. O colesterol é usado pelo corpo para a produção de hormônios esteróides (testosterona, estrógeno, cortisol e progesterona). O excesso de colesterol pode causar depósito de gordura nos vasos sangüíneos. Seus componentes são: HDL-Colesterol: tem efeito protetor para as artérias, é considerado o bom colesterol. LDL-Colesterol: relacionado às doenças cardiovasculares, é o mau colesterol. VLDL-Colesterol: representa os triglicérides (um quinto destes).
3 LDL: Lipoproteína de baixa densidade, encarregada de transportar colesterol através do sangue. Devido à sua tendência em depositar o colesterol nas paredes arteriais e a produzir aterosclerose, tem sido denominada “mau colesterol“.
4 HbA1C: Hemoglobina glicada, hemoglobina glicosilada, glico-hemoglobina ou HbA1C e, mais recentemente, apenas como A1C é uma ferramenta de diagnóstico na avaliação do controle glicêmico em pacientes diabéticos. Atualmente, a manutenção do nível de A1C abaixo de 7% é considerada um dos principais objetivos do controle glicêmico de pacientes diabéticos. Algumas sociedades médicas adotam metas terapêuticas mais rígidas de 6,5% para os valores de A1C.
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Uma rede neural gráfica de inteligência artificial foi treinada em dados experimentais e usada para identificar subestruturas químicas subjacentes à atividade antibiótica seletiva em mais de 12 milhões de compostos. Isto levou à descoberta de uma classe de antibióticos com atividade in vitro e in vivo contra bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus. As descobertas foram publicadas na revista Nature.   [Mais...]
Num estudo de células1 criadas em laboratório, publicado na revista PNAS, pesquisadores da Harvard Medical School identificaram como o sistema imunológico2 neutraliza o herpesvírus. A pesquisa mapeia, pela primeira vez, as manobras utilizadas pelo vírus3 e pelo hospedeiro no núcleo da célula4, um terreno pouco compreendido de interação patógeno-hospedeiro. As descobertas revelaram um papel fundamental para um grupo de proteínas5 sinalizadoras chamadas interferons, que recrutam outras moléculas protetoras e impedem que o vírus3 estabeleça a infecção6. As descobertas poderão informar o desenvolvimento de novos tratamentos para herpes e outros vírus3 que se replicam da mesma maneira.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Sistema imunológico: Sistema de defesa do organismo contra infecções e outros ataques de micro-organismos que enfraquecem o nosso corpo.
3 Vírus: Pequeno microorganismo capaz de infectar uma célula de um organismo superior e replicar-se utilizando os elementos celulares do hospedeiro. São capazes de causar múltiplas doenças, desde um resfriado comum até a AIDS.
4 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
5 Proteínas: Um dos três principais nutrientes dos alimentos. Alimentos que fornecem proteína incluem carne vermelha, frango, peixe, queijos, leite, derivados do leite, ovos.
6 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
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Um estudo recente publicado na Nature Communications explorou como as flutuações na alimentação e no jejum afetam a incidência1 de doenças cardiovasculares2 (DCV). Foi observado que quanto mais tarde a primeira refeição do dia, maior o risco de DCV: o risco cresce 6% a cada hora de atraso para a ingestão da primeira refeição. Essa tendência não foi observada com o horário da última refeição. Porém, quando consumida depois das 21h, houve um aumento de 13% no risco de DCV em geral em comparação com antes das 20h. O risco de doença cerebrovascular3 aumentava 8% a cada hora de atraso da última refeição e, no ponto de inflexão (depois das 21h vs. antes das 20h), era 28% maior.
1 Incidência: Medida da freqüência em que uma doença ocorre. Número de casos novos de uma doença em um certo grupo de pessoas por um certo período de tempo.
2 Doenças cardiovasculares: Doença do coração e vasos sangüíneos (artérias, veias e capilares).
3 Doença cerebrovascular: É um dano aos vasos sangüíneos do cérebro que resulta em derrame (acidente vascular cerebral). Os vasos tornam-se obstruídos por depósitos de gordura (aterosclerose) ou tornam-se espessados ou duros bloqueando o fluxo sangüíneo para o cérebro. Quando o fluxo é interrompido, as células nervosas sofrem dano ou morrem, resultando no derrame. Pacientes com diabetes descompensado têm maiores riscos de AVC.
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Um estudo publicado no periódico científico JAMA acompanhou 670 pessoas que tomaram tirzepatida, o composto do medicamento para obesidade1 Zepbound e do medicamento para diabetes2 Mounjaro, durante 36 semanas. Os participantes do estudo perderam cerca de 20% do peso corporal durante esse período. Depois disso, metade dos participantes continuou a tomar uma dose elevada de tirzepatida durante um ano, enquanto a outra metade recebeu uma dose de placebo3. Os participantes do estudo também foram submetidos a aconselhamento sobre estilo de vida, garantindo que comiam menos calorias4 e praticavam exercícios regularmente. As pessoas que continuaram a tomar tirzepatida por mais um ano perderam, em média, outros 5,5% do peso corporal. Aqueles que mudaram para o placebo3, no entanto, ganharam em média 14% do peso corporal.
1 Obesidade: Condição em que há acúmulo de gorduras no organismo além do normal, mais severo que o sobrepeso. O índice de massa corporal é igual ou maior que 30.
2 Diabetes: Nome que designa um grupo de doenças caracterizadas por diurese excessiva. A mais frequente é o Diabetes mellitus, ainda que existam outras variantes (Diabetes insipidus) de doença nas quais o transtorno primário é a incapacidade dos rins de concentrar a urina.
3 Placebo: Preparação neutra quanto a efeitos farmacológicos, ministrada em substituição a um medicamento, com a finalidade de suscitar ou controlar as reações, geralmente de natureza psicológica, que acompanham tal procedimento terapêutico.
4 Calorias: Dizemos que um alimento tem “x“ calorias, para nos referirmos à quantidade de energia que ele pode fornecer ao organismo, ou seja, à energia que será utilizada para o corpo realizar suas funções de respiração, digestão, prática de atividades físicas, etc.
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Identificar as dependências de nutrientes das células1 cancerígenas é crucial para o desenvolvimento de novas terapias. A descoberta de que um tipo agressivo de célula2 cancerígena tem uma elevada absorção de vitamina3 B5 esclarece a ligação entre a disponibilidade de vitaminas e o crescimento do tumor4. No estudo publicado na revista Nature Metabolism, pesquisadores mostram que células1 com níveis elevados da proteína MYC, um fator de transcrição que controla a expressão de uma ampla gama de genes, aumentam a sua absorção de vitamina3 B5 (também conhecida como ácido pantotênico), um nutriente que suporta processos metabólicos essenciais.
1 Células: Unidades (ou subunidades) funcionais e estruturais fundamentais dos organismos vivos. São compostas de CITOPLASMA (com várias ORGANELAS) e limitadas por uma MEMBRANA CELULAR.
2 Célula: Unidade funcional básica de todo tecido, capaz de se duplicar (porém algumas células muito especializadas, como os neurônios, não conseguem se duplicar), trocar substâncias com o meio externo à célula, etc. Possui subestruturas (organelas) distintas como núcleo, parede celular, membrana celular, mitocôndrias, etc. que são as responsáveis pela sobrevivência da mesma.
3 Vitamina: Compostos presentes em pequenas quantidades nos diversos alimentos e nutrientes e que são indispensáveis para o desenvolvimento dos processos biológicos normais.
4 Tumor: Termo que literalmente significa massa ou formação de tecido. É utilizado em geral para referir-se a uma formação neoplásica.
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Em recém-nascidos com infecção1 por HIV2 adquirida no útero3, a administração de terapia antirretroviral (TARV) dentro de 48 horas de vida pode levar à supressão virológica sustentada do HIV2 durante 2 anos, indicou um estudo de prova de conceito4 de fase I/II publicado no The Lancet HIV2. Em duas coortes que receberam regimes de TARV com três medicamentos à base de nevirapina dentro de dois dias de vida e mantiveram os critérios de controle virológico definidos pelo protocolo até a semana 108 do estudo, 64% dos bebês5 na coorte6 1 e 71% dos bebês5 na coorte6 2 não tinham DNA de HIV2-1 detectado. A probabilidade estimada de manter o RNA plasmático indetectável por 2 anos foi de 33% para a coorte6 1 e 57% para a coorte6 2.
1 Infecção: Doença produzida pela invasão de um germe (bactéria, vírus, fungo, etc.) em um organismo superior. Como conseqüência da mesma podem ser produzidas alterações na estrutura ou funcionamento dos tecidos comprometidos, ocasionando febre, queda do estado geral, e inúmeros sintomas que dependem do tipo de germe e da reação imunológica perante o mesmo.
2 HIV: Abreviatura em inglês do vírus da imunodeficiência humana. É o agente causador da AIDS.
3 Útero: Orgão muscular oco (de paredes espessas), na pelve feminina. Constituído pelo fundo (corpo), local de IMPLANTAÇÃO DO EMBRIÃO e DESENVOLVIMENTO FETAL. Além do istmo (na extremidade perineal do fundo), encontra-se o COLO DO ÚTERO (pescoço), que se abre para a VAGINA. Além dos istmos (na extremidade abdominal superior do fundo), encontram-se as TUBAS UTERINAS.
4 Prova de conceito: Prova de conceito (PoC ou Proof of Concept) é um termo utilizado para denominar um modelo prático que possa provar o conceito (teórico) estabelecido por uma pesquisa ou artigo técnico. Ela pode ser considerada uma implementação, em geral resumida ou incompleta, de um método ou de uma ideia, realizada com o propósito de verificar se o conceito ou a teoria em questão é susceptível de ser explorado de maneira útil.
5 Bebês: Lactentes. Inclui o período neonatal e se estende até 1 ano de idade (12 meses).
6 Coorte: Grupo de indivíduos que têm algo em comum ao serem reunidos e que são observados por um determinado período de tempo para que se possa avaliar o que ocorre com eles. É importante que todos os indivíduos sejam observados por todo o período de seguimento, já que informações de uma coorte incompleta podem distorcer o verdadeiro estado das coisas. Por outro lado, o período de tempo em que os indivíduos serão observados deve ser significativo na história natural da doença em questão, para que haja tempo suficiente do risco se manifestar.
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