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Medical Journal
O anticorpo1 monoclonal nirsevimabe (Beyfortus) reduziu as hospitalizações entre crianças com infecção2 do trato respiratório inferior associada ao vírus3 sincicial respiratório (VSR), mostrou o estudo pragmático e randomizado4 HARMONIE, publicado no The New England Journal of Medicine. Em mais de 8.000 bebês5 incluídos no estudo, 0,3% que receberam nirsevimabe foram hospitalizados por infecção2 do trato respiratório inferior associada ao VSR, em comparação com 1,5% daqueles que receberam tratamento padrão, o que correspondeu a uma taxa de eficácia do nirsevimabe de 83,2%.
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No estudo randomizado1 e controlado STOP, publicado na revista Pediatrics, pesquisadores relatam que cinco dias de tratamento com antibióticos orais para infecções2 do trato urinário3 (ITU) febris em crianças não foram inferiores ao curso padrão de 10 dias. A taxa de recorrência4 de todas as ITUs febris e não febris dentro de 30 dias de tratamento com amoxicilina/ácido clavulânico oral foi de 2,8% no grupo de curto prazo em comparação com 14,3% no grupo de longo prazo, para uma diferença de -11,51%.
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Aparelhos auditivos autoajustáveis de venda livre produzem resultados clínicos e autorrelatados semelhantes aos de aparelhos auditivos ajustados por fonoaudiólogos para adultos com perda auditiva leve a moderada, de acordo com um estudo publicado no JAMA Otolaryngology-Head & Neck Surgery. As descobertas sugerem que os aparelhos auditivos de venda livre autoajustáveis podem fornecer uma intervenção eficaz para perda auditiva leve a moderada.
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Nesta análise pré-especificada, publicada no The Lancet Diabetes1 & Endocrinology, foi demonstrado que a eficácia e o perfil de segurança cardiometabólica do ácido bempedoico o tornam uma opção clínica para pessoas com e sem diabetes1. Entre os pacientes com diabetes1, o ácido bempedoico reduz o colesterol2 LDL3 e a proteína C reativa de alta sensibilidade e o risco de eventos cardiovasculares. Os pacientes sem diabetes1 não tiveram aumento de diabetes1 de início recente ou agravamento da HbA1c4 com ácido bempedoico.
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Uma rede neural gráfica de inteligência artificial foi treinada em dados experimentais e usada para identificar subestruturas químicas subjacentes à atividade antibiótica seletiva em mais de 12 milhões de compostos. Isto levou à descoberta de uma classe de antibióticos com atividade in vitro e in vivo contra bactérias Gram-positivas, incluindo Staphylococcus aureus. As descobertas foram publicadas na revista Nature.
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Num estudo de células1 criadas em laboratório, publicado na revista PNAS, pesquisadores da Harvard Medical School identificaram como o sistema imunológico2 neutraliza o herpesvírus. A pesquisa mapeia, pela primeira vez, as manobras utilizadas pelo vírus3 e pelo hospedeiro no núcleo da célula4, um terreno pouco compreendido de interação patógeno-hospedeiro. As descobertas revelaram um papel fundamental para um grupo de proteínas5 sinalizadoras chamadas interferons, que recrutam outras moléculas protetoras e impedem que o vírus3 estabeleça a infecção6. As descobertas poderão informar o desenvolvimento de novos tratamentos para herpes e outros vírus3 que se replicam da mesma maneira.
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Um estudo recente publicado na Nature Communications explorou como as flutuações na alimentação e no jejum afetam a incidência1 de doenças cardiovasculares2 (DCV). Foi observado que quanto mais tarde a primeira refeição do dia, maior o risco de DCV: o risco cresce 6% a cada hora de atraso para a ingestão da primeira refeição. Essa tendência não foi observada com o horário da última refeição. Porém, quando consumida depois das 21h, houve um aumento de 13% no risco de DCV em geral em comparação com antes das 20h. O risco de doença cerebrovascular3 aumentava 8% a cada hora de atraso da última refeição e, no ponto de inflexão (depois das 21h vs. antes das 20h), era 28% maior.
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Um estudo publicado no periódico científico JAMA acompanhou 670 pessoas que tomaram tirzepatida, o composto do medicamento para obesidade1 Zepbound e do medicamento para diabetes2 Mounjaro, durante 36 semanas. Os participantes do estudo perderam cerca de 20% do peso corporal durante esse período. Depois disso, metade dos participantes continuou a tomar uma dose elevada de tirzepatida durante um ano, enquanto a outra metade recebeu uma dose de placebo3. Os participantes do estudo também foram submetidos a aconselhamento sobre estilo de vida, garantindo que comiam menos calorias4 e praticavam exercícios regularmente. As pessoas que continuaram a tomar tirzepatida por mais um ano perderam, em média, outros 5,5% do peso corporal. Aqueles que mudaram para o placebo3, no entanto, ganharam em média 14% do peso corporal.
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Identificar as dependências de nutrientes das células1 cancerígenas é crucial para o desenvolvimento de novas terapias. A descoberta de que um tipo agressivo de célula2 cancerígena tem uma elevada absorção de vitamina3 B5 esclarece a ligação entre a disponibilidade de vitaminas e o crescimento do tumor4. No estudo publicado na revista Nature Metabolism, pesquisadores mostram que células1 com níveis elevados da proteína MYC, um fator de transcrição que controla a expressão de uma ampla gama de genes, aumentam a sua absorção de vitamina3 B5 (também conhecida como ácido pantotênico), um nutriente que suporta processos metabólicos essenciais.
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Em recém-nascidos com infecção1 por HIV2 adquirida no útero3, a administração de terapia antirretroviral (TARV) dentro de 48 horas de vida pode levar à supressão virológica sustentada do HIV2 durante 2 anos, indicou um estudo de prova de conceito4 de fase I/II publicado no The Lancet HIV2. Em duas coortes que receberam regimes de TARV com três medicamentos à base de nevirapina dentro de dois dias de vida e mantiveram os critérios de controle virológico definidos pelo protocolo até a semana 108 do estudo, 64% dos bebês5 na coorte6 1 e 71% dos bebês5 na coorte6 2 não tinham DNA de HIV2-1 detectado. A probabilidade estimada de manter o RNA plasmático indetectável por 2 anos foi de 33% para a coorte6 1 e 57% para a coorte6 2.
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