Níveis mais altos de vitamina D podem reduzir o risco de câncer colorretal
Um projeto de agrupamento internacional de 17 coortes, coordenado por Marjorie L. McCullough, Doutora em Ciências, da American Cancer1 Society, em Atlanta, que juntamente com seus colaboradores reuniram dados de 5.706 participantes de casos de câncer1 colorretal e 7.107 participantes de controle, de estudos experimentais e epidemiológicos, avaliou a associação entre os níveis circulantes de vitamina2 D e risco de câncer1 colorretal.
Os pesquisadores descobriram que os níveis deficientes de 25(OH)D (<30 nmol/L) foram associados a um risco de câncer1 colorretal 31% maior (risco relativo [RR] 1,31), enquanto níveis de 25(OH)D acima da normalidade (75 a ≤ 87,5 e 87,5 a <100 nmol/L) foram associados com menor risco (RR 0,81 e 0,73, respectivamente), em comparação com aqueles dentro da faixa inferior de normalidade para a saúde3 óssea (50 a <62,5 nmol/L).
O risco não continuou a diminuir com 25(OH)D ≥ 100 nmol/L. O risco de câncer1 colorretal foi 19% menor em mulheres (RR 0,81; intervalo de confiança de 95% entre 0,75 a 0,87) e 7% menor em homens (RR 0,93; intervalo de confiança de 95% entre 0,86 a 1,00) para cada 25 nmol/L de incremento na circulação4 sanguínea de 25(OH)D.
“As concentrações ótimas de 25(OH)D para redução do risco de câncer1 colorretal, 75 a 100 nmol/L, parecem mais altas do que as atuais recomendações do Institute of Medicine, que baseiam-se unicamente na saúde3 dos ossos”, escrevem os autores. No entanto, mesmo com os resultados do presente estudo, as concentrações circulantes de 25-hidroxivitamina D [25(OH)D] que minimizam o risco são ainda desconhecidas.
Leia sobre "Câncer1 Colorretal" e "Deficiência de vitamina2 D".
Fonte: Journal of the National Cancer1 Institute, em 14 de junho de 2018